O mundo está a viver uma verdadeira epopeia em volta das patentes e das guerras por elas gerada. Não nos enganemos ao pensar que isto é de agora, nem pensar, as patentes sempre foram o garante de muitas empresas que hoje vivem quase exclusivamente à custa dos royalties geradas pelas mesmas.
Existem patentes em tudo o que é criado, praticamente, mas o que nos traz aqui são mesmos as patentes dirigidas ao mundo da tecnologia, muito especificamente ao mundo dos dispositivos móveis de comunicação.
Fiquei de alguma forma surpreso com a notícia que Jeff Bezos, CEO da Amazon patenteou o que será um Airbag para smartphones.
O CET da Amazon, Jeff Bezos, registou uma patente que descreve o método para proteger um dispositivo portátil com uma espécie de airbag que é accionado de uma das faces do dispositivo.
O método tem como base uma monitorização de segurança da estabilidade do dispositivo com base nas informações registadas pelo giroscópio, câmara, infravermelhos, radar ou sensor que detecta os movimentos como a orientação e distância entre este e outros objectos. Desta forma, o sistema tem a capacidade de, em fracções de segundo, determinar o risco de impacto e possível destruição a que esteja sujeito o smartphone ou outro dispositivo móvel.
A ideia (mostrada na Fig. 2B em cima) é embutir um ou mais pequenos airbags dentro do smartphone, dependendo da estrutura. Se o dispositivo estiver em risco de cair, os airbags são insuflados utilizando um tubo de dióxido de carbono comprimido. O sistema de monitorização pode mesmo detectar de que lado é que o smartphone irá colidir com o chão e fazer disparar o sistema de airbag desse mesmo lado ou mesmo envolver o mesmo com vários airbags.
Mas a patente não se fica por aqui, o descritivo da patente refere mesmo que o sistema poderá re-orientar o dispositivo em queda, expelindo ar, permitindo que este caia onde o airbag foi accionado. A patente tem outros elementos engenhosos e também estes já visados por registos, como por exemplo o elemento de proporção e recarga. [via]
Pode actualmente parecer uma patente ridícula, no entanto a evolução dos elementos permite que se estenda o cenário de criação e muitas “impossibilidades” actuais são de futuro grandes ferramentas. Algumas delas estamos hoje a usar e quando foram patenteadas foram consideradas verdadeiros disparates.