Os esquemas para roubar dinheiro são cada vez mais frequentes. É verdade que existem ações que são realizadas com sucesso, mas as autoridades têm também conseguido intercetar e deter os criminosos/cibercriminosos.
Segundo informações recentes, o Ministério Público (MP) acusou um arguido de 39 crimes.
Ao todo são 22 arguidos, mas o que o MP considera que apenas um é o mentor do esquema e que está em prisão preventiva. Este irá responder por 39 crimes.
Cartões bancários eram usados para roubar dinheiro…
Segundo revela a Lusa, o arguido é acusado de 21 crimes de burla qualificada e 18 de burla informática por vítimas vulneráveis, pela idade, doença ou deficiência, pedindo-lhes os cartões bancários, alegando que estavam caducados, e os códigos.
Há também um segundo arguido que foi acusado de dois crimes de burla qualificada e os restantes 20 de um crime de branqueamento de capitais por referência à burla qualificada. De acordo com o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, o arguido principal apoderava-se indevidamente de dinheiro de vítimas especialmente vulneráveis a quem pedia os cartões bancários, “alegando que estavam caducados e/ou tinham de ser substituídos bem como os respetivos códigos de acesso”.
Depois, refere o MP, efetuava levantamentos, carregamentos de cartões pré-pagos e transferências de quantias monetárias de elevado valor.
O principal arguido tinha a colaboração dos outros que, a troco de uma contrapartida monetária disponibilizavam as suas contas bancárias e/ou cartões pré-pagos emitidos a seu pedido para a transferência ou carregamentos das quantias movimentadas.
Os arguidos causaram um prejuízo às vítimas de cerca de 110 mil euros, tendo o Ministério Público requerido a perda de bens e vantagens a favor do Estado em relação aos bens encontrados na posse dos arguidos.