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Burnout: conheça as 6 áreas profissionais mais afetadas

É um termo que entrou recentemente no léxico dos problemas de saúde mental. E a verdade é que existem profissões mais propensas a provocarem sensações de burnout nos trabalhadores. Como as Tecnologias da Informação ou a Saúde. Mas há mais.


Stress crónico: síndrome de burnout

O burnout é um fenómeno cada vez mais comum no mundo profissional, especialmente em áreas onde a pressão, o stress e a responsabilidade são elevados.

Este estado de exaustão física e emocional, resultante de um esgotamento prolongado, pode ter consequências graves para a saúde mental e física dos trabalhadores.

Não obstante qualquer trabalhador poder estar sujeito a uma situação de burnout (pelas mais variadíssimas razões) a verdade é que existem áreas onde isso acontece com mais frequência.

  1. Saúde: Os profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros e auxiliares, estão na linha da frente no que toca ao risco de burnout. A pressão constante para tomar decisões rápidas e de alta responsabilidade, longas horas de trabalho e, em muitos casos, a falta de recursos humanos e materiais, contribuem para níveis elevados de stress. A pandemia de COVID-19 exacerbou esta situação, com muitos profissionais a trabalhar em condições extremas, levando a um aumento significativo de casos de burnout.
  1. Educação: Professores e educadores são frequentemente afetados pelo burnout, devido às exigências emocionais e intelectuais da sua profissão. Além de gerir grandes turmas, muitos professores têm de lidar com alunos com dificuldades de aprendizagem, pais exigentes e uma carga administrativa crescente. A pressão para alcançar resultados académicos elevados, combinada com a falta de reconhecimento e suporte, pode levar a um esgotamento emocional severo.
  1. Tecnologia da Informação (TI): A indústria da tecnologia é conhecida pelo seu ritmo acelerado e pela constante necessidade de atualização e inovação. Profissionais de TI, especialmente programadores, engenheiros de software e especialistas em cibersegurança, enfrentam prazos apertados, longas horas de trabalho e, muitas vezes, a pressão de resolver problemas complexos de forma rápida. A cultura do “sempre ligado” e a falta de equilíbrio entre vida profissional e pessoal aumentam o risco de burnout nesta área.
  1. Finanças: O sector financeiro, especialmente em áreas como a banca de investimento, corretagem e gestão de fundos, é outro campo onde o burnout é prevalente. Os profissionais deste sector lidam com grandes responsabilidades, incluindo a gestão de grandes quantias de dinheiro e a necessidade de tomar decisões rápidas que podem ter consequências significativas. A cultura de trabalho intensivo, onde longas horas são a norma, e a constante pressão para gerar lucros elevam o risco de burnout.
  1. Serviços de atendimento ao cliente: Trabalhar no atendimento ao cliente pode ser extremamente desgastante. Os profissionais desta área lidam frequentemente com clientes insatisfeitos ou difíceis, o que pode levar a um stress emocional significativo. A monotonia do trabalho, combinada com a pressão para manter altos níveis de satisfação do cliente, pode resultar em esgotamento.
  1. Recursos humanos: Os profissionais de recursos humanos também estão em risco de burnout, principalmente devido à natureza sensível e emocional do seu trabalho. Gerir conflitos no local de trabalho, lidar com despedimentos e tomar decisões que afetam diretamente a vida dos colaboradores pode ser emocionalmente desgastante. Além disso, a necessidade de equilibrar as exigências da administração com as necessidades dos funcionários aumenta a pressão sobre estes profissionais.

Prevenção e intervenção

Para combater o burnout, as organizações precisam de adotar uma abordagem preventiva e proativa. Isso inclui a implementação de políticas que promovam um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal, o oferecimento de apoio psicológico aos funcionários e a criação de ambientes de trabalho onde a comunicação aberta e o reconhecimento do trabalho sejam valorizados.

Além disso, os próprios trabalhadores devem estar atentos aos sinais de burnout e procurar ajuda assim que começarem a sentir os primeiros sintomas. É que esta é uma realidade em muitas áreas profissionais, especialmente naquelas que envolvem altos níveis de responsabilidade e stress.

 

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