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Benfica está a processar a Google, WordPress e outros players da Internet

O Benfica avançou no passado mês de abril com uma ação cível num tribunal americano contra um conjunto de gigantes da Internet. A ação contra a Google deu entrada num tribunal da Califórnia.

A equipa encarnada está igualmente a processar as empresas que gerem o “wordpress” e “rgho” pela co-autoria nos ataques ao sistema informático a que foram vítimas.


Conforme informações e segundo a queixa que deu entrada no tribunal da Califórnia, o clube alega ter sido vítima de um ataque de um “hacker”, tendo-lhe sido furtada informação comercial e outros segredos, que posteriormente foram alojados (e-mails e os referidos conteúdos) em páginas como o “blogspot”, “wordpress” e “rgho”. Os advogados do Benfica, mediante a participação no que apontam como ataque, alegaram que as empresas proprietárias dos referidos serviços acabam por ser co-autores de um crime punido pela lei americana.

Além da Google, que detém o domínio “blogspot.com”, o Benfica identificou ainda a “Cloudflare, Inc”, como proprietária do “rgho.st” e a “Automatic Inc”, dona do “WordPress”, servidor de blogs, onde nos últimos meses se alojou a página “mercadodebenficapolvo”, que tem revelado milhares de e-mails dos encarnados.

O clube da Luz, pela voz da sua defesa, pede que o tribunal determine após o julgamento uma indemnização a pagar pelos danos causados, conforme é possível ver nos documentos aqui revelados.

Após uma nova divulgação de informação interna do clube, relativa a contratos de dois novos jogadores, o Benfica emitiu, esta terça-feira, uma nota, confirmando que estão a circular “os contratos firmados recentemente com os jogadores Nicolás Castillo e Facundo Ferreyra”, nos quais é possível ler o salário que vão auferir e outras remunerações, como prémios por objetivos desportivos.

Como se pode ler no comunicado do Benfica, o clube está empenhado em determinar a fuga das informações e, como tal, começou a incluir “marcas personalizadas encapotadas” nos documentos para, desta forma, conseguir apurar “a origem do documento em causa”.

Estes contratos, conforme adiantou o clube da Luz, foram enviados para FIFA TMS, Liga Portugal, Federação Portuguesa de Futebol e, “por se tratar de jogadores estrangeiros”, ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. “Como tal, será efetuada a participação criminal competente logo após esta análise”, prometeram os encarnados.

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