O maior mapa topográfico de sempre, resultante de 1,3 milhões de imagens, está disponível na Internet. O projecto Aster resulta da cooperação entre a agência espacial americana, NASA, e o Ministério da Economia japonês. Além da beleza e muitas destas vistas do planeta, a base de dados tem grandes vantagens científicas, sobretudo no estudo dos vulcões.
A Internet tem uma nova base de dados de grande importância e utilidade para universidades e cientistas. Trata-se do mais completo mapa topográfico da superfície terrestre, com distinção de 30 metros entre pontos, resultante de 1,3 milhões de imagens de satélite. Denominado Aster, este complexo conjunto de informação geográfica resulta de uma cooperação entre americanos e japoneses, da NASA e do Ministério da Economia do Japão. Qualquer pessoa pode visitar o site, em asterweb.jpl.nasa.gov.
As vantagens do Aster são múltiplas e o projecto tem uma componente americana e outra japonesa. As imagens são obtidas por um dos aparelhos do satélite Terra, o Advanced Spaceborn Thermal Emission and Reflection Radiometer (de onde vem o nome Aster). Esta câmara obtém imagens em alta resolução, em comprimentos de onda entre o visível e o infravermelho, uma função inexistente na anterior geração desta tecnologia.
Em muitas observações da superfície do planeta, há grandes vantagens em conseguir informação sobre a temperatura ou sobre o relevo da superfície. Assim, esta base de dados permite, entre outras análises, perceber o clima local ou a vegetação. A informação facilita o estudo da vida dos vulcões e dá pistas precisas sobre a hidrologia ou a geologia das regiões. O Aster é um instrumento precioso para compreender a destruição de florestas ou o recuo de glaciares. A informação mais detalhada tem acesso restrito. Refira-se que os europeus possuem bases de dados semelhantes, mas ainda incompletas. DN