A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) tem estado de olho nas vendas que acontecem no Facebook. Esta rede social já não é apenas um espaço para deixar e comentar uns posts. Atualmente, é possível ver que no Facebook há espaço para venda de produtos de todos os tipos.
No entanto, cada vez mais o Facebook é espaço para contrafação “em claro”! A ASAE está de olho e já abriu vários inquéritos-crime.
ASAE “ataca” nas sapatilhas, roupa e outros…
Segundo o JN, a rede social Facebook é hoje espaço para a promoção de produtos contrafeitos. Sem esconder a cara nem a cidade onde vivem, mostram sapatilhas, roupa, perfumes ou carteiras de marcas que custam habitualmente 500 euros e que comercializam por 15 euros.
De acordo com o jornal, a ASAE tem estado atenta ao novo fenómeno. Tendo em conta os números, só nos primeiros dez meses do ano passado abriu 80 inquéritos-crime contra a venda de bens contrafeitos na Internet. Desde 2015 até meados de 2019, só a ASAE apreendeu 14,5 milhões de euros em bens falsificados, tanto nas feiras como na Internet.
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Para a venda de produtos, são criados sites e páginas, que posteriormente são desativadas, para expor o material contrafeito. O envio das encomendas é normalmente via CTT e o pagamento até é com base numa referência de multibanco.
Além de material contrafeito, também na rede social se vendem sistemas de TV Pirata. Segundo informações, ao longo de 2019, 300 mil lares estarão equipados com os diversos sistemas de TV pirata. Com sinal pirata há clientes a terem mais de 5 mil canais disponíveis. Os sistemas ilegais de IPTV fazem uso da Internet para transmitir sinal de televisão pago.