Mark Papermaster, chefe executivo da Apple responsável pelo hardware iPhone e iPod, abandonou a empresa depois do caso antennagate que colocou a empresa no alvo das criticas, devido ao design apresentado pela nova antena do iPhone 4.
Bob Mansfield, vai ocupar a posição deixada por Papermaster à frente deste importante sector da empresa de Cupertino – Califórnia.
Seguindo o porta-vos da Apple, Steve Dowling, “Mr. Mansfield já estava numa posição de gestão de grupos que desenvolviam tecnologias para o iPhone e iPod, como por exemplo o novo chip A4, a famosa tecnologia “Retina display” e outras tecnologias ligadas ao multi-toque.”
O CEO da Apple, Steve Jobs, na conferência de 10 de Julho, admitiu que o problema não é uma falha de concepção mas uma consequência da atenuação presente em todos os smartphones, quando estes se encontram em áreas de recepção precária. Embora o iPhone 4 tenha uma nova antena que trouxe à luz da discussão do contacto com a mão do utilizador, este cria uma acentuada atenuação de sinal quando agarrado de uma certa posição. A Apple para acalmar as criticas e numa tentativa de “solucionar” o que aclamam ser um defeito de concepção da antena, ofereceu uma “case” ou capa protectora daquele aro metálico. O caso ficou conhecido por Antennagate.
Este problema, embora não afecte directamente os utilizadores de outros países, como foi amplamente veiculado pela comunicação social da Noruega e da Austrália, por exemplo, levou a que serviços de apoio ao consumidor não recomendassem a compra do iPhone 4, alegando dificuldades ao fazer e ao receber chamadas telefónicas.
Este problema deixou a Apple atónita , aborrecida e embaraçada com as análises que iam saindo nas revistas da especialidade, especialmente depois de verificarem que afinal a fórmula usada para calcular a força do sinal, as barras informativas, estava totalmente errada.
Este problema poderá deixar marcas na imagem da empresa. As acções da Apple, a maior empresa de tecnologia em valor de mercado, caíram $1.61 (para $260.09) a 6 de Agosto na bolsa de Nasdaq. No entanto as acções da companhia subiram 23% este ano. Bloomberg