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Android Market atinge as 30.000 aplicações

Não é novidade para ninguém, que o Android, tem conquistado em pouco tempo uma quota de mercado interessante, em dispositivos móveis, como temos vindo a noticiar. Ora uma maior adopção, leva a um maior interesse de programadores pela plataforma, o que fez com que rapidamente o Android Market conte com um volume de aplicações considerável. Mas será que isso de alguma forma belisca a hegemonia da App Store da Apple?


A Google confirmou ao site MobileCrunch, que o Market (o meio de distribuição oficial de aplicações Android), já conta com 30.000 aplicações. Só este número não diz muito, mas tivermos em consideração que em Setembro de 2009, a contabilidade de aplicações estava em 10.000 e em Dezembro de 2009, já se tinha registado uma subida para 16.000 aplicações, desde aí o número quase que duplicou.

Não deixa de ser um ritmo de submissões impressionante de aplicações Android no seu Market. Face a estes números, certamente tem alguma influência a vulgarização da plataforma Android num conjunto de dispositivos. Nos últimos meses tem praticamente explodido o número de dispositivos Android, desde smartphones, passando por alguns modelos de netbooks/ smartbooks e inclusive têm surgido uma quantidade bastante interessante de tablets, apresentados por várias empresas do sudoeste asiático.

Contudo, estes valores apenas beliscam a quantidade de aplicações que actualmente existem na App Store da Apple. Segundo os últimos dados o meio de distribuição da Apple, para iPhone (e brevemente para o iPad), já conta com 150.000 aplicações. Estamos a falar de um rácio de cinco aplicações de iPhone para uma de Android.

Estes valores não deixam de ter um valor impressionante, tomando ainda em consideração os apertados critérios de aprovação de uma aplicação para pertencer à App Store iPhone nem de perto nem de longe implicaram que numa visão global, o crescimento das aplicações para iPhone estagnasse.

Se juntarmos a todos estes elementos, o facto de os critérios para aprovação de uma aplicação Android por parte da Google, não serem tão apertados, será que se continuar a verificar o ritmo actual de crescimento de aplicações, irá originar uma política mais de quantidade e não qualidade?

Poderá isto prejudicar em última instância a qualidade da experiência disponibilizada pelo Android? Ou será esta uma tendência originada não só pela popularidade do sistema operativo do robot verde, mas pelo facto de ser uma plataforma bastante jovem e em fase ainda de maturidade? Pensamos que o tempo, a lei do mercado e um gigante por detrás chamado Google (bem como os seus parceiros OEM), serão as peças que quando conjugadas irão elaborar o puzzle que irá responder a estas dúvidas.

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