Pplware

Android – A liberdade “Open-Source”

Quando se fala de Android, uma das questões que se levanta é o seu suporte alargado para vários dispositivos e os seus beneficíos directos ao utilizador. Isto porque estamos a assistir a uma propagação deste sistema operativo por uma vasta gama de marcas e diferentes modelos, sortindo um leque alargado de preços, obviamnete com benefício directo ao consumidor.

Desta forma e por tudo o que foi veiculado, este, aos olhos das massas, é o sistema operativo paradigma da liberdade, uma oposição ao, até então – dominante mas fechado sistema operativo da Apple –  iOs, controlado pela AppStore.

A AppStore obriga tudo o que é aplicação para o iOS, a passar pelo crivo da Apple (com a excepção do uso do Jailbreak), onde pode sortir uma aprovação ou uma reprovação. Só depois, as aplicações aprovadas, é que ficam disponíveis ao público. Método diferente do Open-Source.

Mas, até que ponto é levada a liberdade “Open-Source” tão proclamada neste sistema operativo?

Como alguns devem saber o Android tem crescido e tem-se formado dia após dia num sistema cada vez mais robusto e apetecível por um leque variado de utilizadores, dispositivos topo de gama como o HTC Desire ou o Samsung Galaxy a dispositivos mais modestos mas com preços bem acessíveis como é o caso de sucesso do Optimus Boston ou do TMN A1.

A conquista e adopção deste sistema tem sido notável pela vasta maioria de marcas que até então usavam o velho Windows Mobile, mas será que tem sido benéfico conforme se esperou no início quando a Google prmeteu um sistema gratuito e livre?

Até onde começa e acaba a dita liberdade? Será mesmo benéfico para o consumidor ou apenas para as operadoras e marcas que cada vez mais se têm aproveitado deste sistema para o moldar aos seus serviços.

Google’s Android Restrictions Are Not Evil, Just Business-As-Usual

Pegando em meros exemplos, aplicações como o Skype vivem às custas destes tipo de monopolios gerados pelas operadoras que se aproveitam deste modelo alegadamente “open-source” para manter uma guerra acesa de exclusivos, como é o caso da operadora norte-americana “Verizon”, que adquiriu o exclusivo do Skype fazendo com que todas as outras operadoras sejam impedidas de usar esta aplicação mesmo. Mas esta “manobra” pode ser feita com outras  aplicações, por parte de outras operadoras.

Existem já outros relactos de recentes compradores do Droid X, assim como outros modelos comprados a outras operadoras, onde estes reclamam a enorme quantidade de “Junkware” que vem associado aos seus telefones e que por incrivel que parece totalmente impossíveis de remover.

Cada marca ou operadora tem o direito de modificar e inserir aplicações que mais lhes convenham, tendo mesmo o direito de as bloquear e tornar impossível a sua emoção, caso o comprador assim o entenda, o que por vezes faz com que muitos optem por ROM’s não oficiais com recursos de “Jailbreak” (Acesso à root) para se libertarem desses aspectos menos benéficos, existentes nestes sistema que à partida deveria ser “Open-Source” de raiz. Na verdade os únicos que têm um sistema totalmente open-source são os operadores, uma vez que toda a modificação não oficial pode “terminar” com o suporte e garantia ao equipamento se o seu proprietário enveredar por esse caminho do “jailbreak” ao Android.

Então será mesmo um sistema livre para o proprietário ou com a devida diferença no tamanho e no tempo de vida, este é apenas um sistema tão fechado como o iOS da Apple em que a liberdade só começa quando Jailbreak acaba?

Quais as vossas opiniões e experiências com este sistema de devidas politicas impostas pelas marcas e operadoras?

Seria interessante testemunhos reais dos mais variados modelos e operadoras e se tivessem a oportunidade de modificar algo, o que fariam?

Exit mobile version