A doença de Alzheimer avança mais depressa nas pessoas com um maior nível de estudos, segundo as conclusões de uma investigação publicada pela revista britânica Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry.
Até agora, os especialistas pensavam que uma maior formação intelectual protegia contra o avanço de Alzheimer, uma vez que ajudava o cérebro a tolerar melhor as alterações que a doença produz. No entanto, de acordo com um estudo desenvolvido por cientistas do Centro Médico da Universidade de Columbia (EUA), o seu desenvolvimento pode ser mais rápido em pessoas com maiores faculdades intelectuais.
Dirigida pelo cientista Nicolaos Scarmeas, a equipa de investigadores concluiu que a deterioração cognitiva da doença é mais rápida nos pacientes com um nível superior de estudos do que nos que têm menos formação.
Para o estudo, os cientistas examinaram 312 pacientes com mais de 65 anos a quem fora diagnosticado Alzheimer cinco anos antes, tendo comprovado que a sua agilidade mental diminuíra de ano para ano. Porém, cada ano adicional de educação provocou uma deterioração adicional de 0,3 por cento em cada paciente. [Ler +]