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Acusados por clonar sites de bancos e roubar dados e dinheiro

O digital está a atrair muitas pessoas para o crime! Nos últimos tempos muito se tem falado sobre burlas informáticas, com recursos a equipamentos tecnológicos e esquemas fraudulentos. O Ministério Público acusou recentemente 71 pessoas por burla informática bancária.


Burlões usavam técnicas de phishing para obter dados de clientes de bancos

De acordo com as informações, os arguidos têm várias nacionalidades, onde se incluem também portugueses. O grupo de burlões usavam técnicas de phishing para obter dados e códigos de acesso a contas bancárias.

Do que se sabe, os arguidos criavam páginas falsas, idênticas às das instituições bancárias. Como “engodo”, usavam um discurso que tentava convencer as vítimas de que as páginas eram as oficiais, fazendo com que fossem introduzidas as credenciais. Essas credenciais eram depois obtidas, através da página falsa, e usadas programar transferências monetárias para uma conta bancária de um outro elemento ligado à organização.

Segundo a Lusa, posteriormente, faziam-se passar por um funcionário do banco, telefonavam à vítima a informá-la de que tinham detetado uma operação bancária falsa, e que para a anularem precisavam do código que o banco lhes ia enviar para o telemóvel. Os arguidos criavam então uma segunda página onde era realizada a operação fraudulenta, à qual a vítima acedia, já convencida de que se tratava de verdadeiros funcionários do banco e que queriam anular a transferência.

Para o Ministério Público, o êxito do crime está relacionado na rapidez com que as operações informáticas eram executadas. Suspeita-se que o “sistema” de apoio ao crime esteja alojado num outro país. Além disso, a história contada pelos burlões também passava alguma credibilidade.

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