Terminou mais um dia de licitações para o 5G. Hoje foi o 8º dia da fase de licitação principal do leilão para a atribuição de direitos de utilização de frequências nas faixas dos 700 MHz, 900 MHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz e 3,6 GHz. Tiveram lugar 6 rondas.
De acordo com os dados partilhados pela ANACOM, as propostas dos operadores no leilão do 5G chegaram aos 203 milhões.
Licenças do 5G serão atribuídas durante o primeiro trimestre de 2021
As propostas dos operadores atingiram hoje os 203 milhões de euros no oitavo dia de licitação principal do leilão 5G, mais três milhões que na véspera, num total de seis rondas. A licitação principal inclui os operadores Altice Portugal (MEO), Nos, Vodafone Portugal e também a Dense Air e visa a atribuição de direitos de utilização de frequências nas faixas dos 700 MHz, 900 MHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz e 3,6 GHz, depois de uma primeira fase exclusiva para novos entrantes.
Tal como acontece desde o quarto dia de licitação do 5G, só um lote da faixa libertada da TDT (700 MHz) é que não teve nenhuma oferta hoje. Na faixa de 700 MHz, o preço de licitação manteve-se nos 19,2 milhões de euros, sendo que um lote continua sem qualquer oferta. Ao todo, as ofertas totalizam 96 milhões de euros.
Também na faixa 900 MHz, os quatro lotes disponíveis continuam sem apresentar nenhuma alteração ao preço de reserva, com a oferta dos operadores a manter-se nos 24 milhões de euros.
A faixa de 2,1 GHz, que era até segunda-feira (18 de janeiro) a que tinha apresentado maior interesse, com a oferta a atingir os 10,405 milhões euros (preço base era de dois milhões de euros), tinha subido no sétimo dia para 10,616 milhões de euros, valor que hoje manteve.
Na faixa 2,6 GHz, dos três lotes, apenas dois registaram aumento. No total, as propostas atingiram os 17,1 milhões de euros, o que compara com 15,3 milhões de euros no sétimo dia de licitação.
A faixa 3,6 GHz, com 40 lotes, totalizou 55,692 milhões de euros, contra 54,484 milhões de euros na véspera.
O processo tem sido bastante contestado pelas operadoras históricas, envolvendo processos judiciais, providências cautelares e queixas a Bruxelas, considerando que o regulamento tem medidas “ilegais” e “discriminatórias”, o que incentiva ao desinvestimento.
As licenças do 5G serão atribuídas durante o primeiro trimestre deste ano.