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10% dos seus CD-R com alguns anos poderão ter erros

Lembra-se de ouvir dizer que o ciclo de vida de um CD pode ir até uma vida inteira? Bem, fique a saber que não é bem assim e que mesmo os dados que guardou religiosamente e com bastante cuidado neste formato de armazenamento podem já possuir um certo grau de corrupção.

O site Tech ARP fez um estudo mais detalhado para desmistificar o mito de que a generalidade das pessoas tem que um CD dura praticamente para sempre. Os resultados aferidos levam-nos a concluir que todos os CD-R que foram gravados há cerca de 7 ou 9 anos atrás possuem uma taxa de corrupção de dados na ordem dos 10%.

Mas claro que o que irá pensar é que aquele conjunto de CD’s que praticamente guardou numa redoma de vidro em condições climatéricas ideais não se encontram afectados certo? Não… errado, o estudo demonstra ainda que esta taxa de corrupção dos dados se mantém mesmo nos CD-R guardados em condições ideias.

O estudo conclui ainda que nos CD’s usados como teste, alguns dos ficheiros não conseguiram ser recuperados ou abertos de uma forma consistente, em duas drives de leitura usadas (aqui já entra a qualidade de leitura e interpretação das drives ópticas actuais) .

Os testes foram realizados utilizando um número variado de marcas de CD-R que vão desde as mais mais económicas que geralmente designamos por marca “branca”, até marcas mais caras e que oferecem maior garantia de qualidade. Mas no final a qualidade pouco importa visto que independentemente da marca de CD-R utilizada a taxa de corrupção de dados mantêm-se similar.

Neste cenário tal como outros imperam as boas normas e a sensatez, lembre-se que nem tudo está perdido e se tem dados de extrema importância para guardar, faça cópias de segurança periódicas e acima de tudo use múltiplos formatos de armazenamento (usb pen’s, discos externos, etc…).

Afinal de contas, lembre-se que não há algo tão inestimável na informática como os seus dados pessoais. Slashdot via Tech ARP

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