A etiqueta energética é uma ferramenta de apoio à tomada de decisão do consumidor, aquando da aquisição de novos produtos consumidores de energia ou relacionados com energia. Desde 2021 que há novas etiquetas. Saiba como descodificar a etiqueta de uma TV.
Desde 2021, que as novas etiquetas estão implementadas nas lojas físicas e online para os seguintes cinco grupos de produtos:
- Aparelhos de refrigeração, como frigoríficos e congeladores, incluindo aparelhos de armazenagem de vinhos;
- Máquinas de lavar roupa e máquinas combinadas de lavar e secar roupa;
- Máquinas de lavar louça;
- Ecrãs eletrónicos, incluindo televisores, monitores e ecrãs de sinalização digitais;
- Fontes de luz (lâmpadas).
As “novas” etiquetas individuais estão disponíveis para sete tipos de produtos e têm várias informações como, por exemplo, classe de emissão de ruído, consumo de energia no modo HDR. As novas etiquetas energéticas podem ser encontradas aqui.
No caso da etiqueta para TV e ecrãs eletrónicos pode aceder à seguinte informação:
- Código QR (onde pode obter mais detalhe)
- Consumo energético especificado para 1000h de operação
- Indicação de consumo energético para conteúdos em HDR para 1000h de operação e informação adicional para a classe de eficiência energética para conteúdos em HDR
- Desaparece a indicação de potência (W)
- Desaparece a indicação de interruptor
- Indicação do número horizontal e vertical de pixéis
Refere a Deco que face à anterior etiqueta, para ostentar a classe A, um painel de 65 polegadas (4K e com HDR) poderia gastar 159 W no sistema antigo, enquanto agora está obrigado a cumprir 38 W. Um televisor de 55 polegadas e com as mesmas tecnologias caiu de 115 para 28 W, para receber essa classe mais elevada. Por sua vez, um equipamento de 48 polegadas tem neste momento de consumir apenas 22 W, quando antes podia ir até aos 89 W. Já os modelos de 43 polegadas são obrigados a 16 W, podendo, no sistema anterior, registar 73 W.
No seguimento de vários testes a várias TVs, em termos médios, os painéis que recorrem à tecnologia LCD gastam menos do que os OLED. Além disso, de acordo com os testes realizados, os aparelhos mais simples, com ecrãs de resolução mais modesta e sem HDR, tendem a consumir menos energia.