O que começou por ser um palpite científico, poderá vir a tornar-se numa revolução com impacto em várias tecnologias, desde sensores a células fotovoltaicas.
De acordo com o jornal New York Times, esta descoberta acidental dos Físicos da Universidade de Harvard poderá vir a revolucionar a indústria dos sensores ópticos, porque o silício preto é muito sensível à luz: entre 100 a 500 vezes mais sensível quando comparado com os sensores tradicionais.
O novo material, que é preto à vista desarmada, apresenta milhares de pequenos espigões quando observado a um microscópio electrónico. São eles os responsáveis pelo aumento na sensibilidade à luz. Os primeiros testes mostram que o silício preto é capaz de absorver o dobro da luz visível quando comparado com o silício normal. Por outro lado, é sensível a luz infravermelha que é invisível à actual geração de detectores.
Existem diversas áreas onde o silício preto poderá vir a ser usado, desde os sensores de imagem usados em máquinas fotográficas e câmaras de vídeo digitais, a células fotovoltaicas, com a vantagem de que o novo material pode ser fabricado nas instalações existentes, o que significa uma poupança substancial nos custos de produção.Exame Informática