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Portugueses criam fato inteligente para bombeiros

As tecnologias servem, em primeiro plano, para servir o ser humano.

A importância aumenta consoante a nível de riqueza na preservação da vida. Este é um projecto que traz um esperãncia da preservação dos bombeiros, da sua vida… logo estamos a falar do nível 1 da importância tecnológica.

O i-Garment não é um vulgar uniforme no combate aos fogos ou outras intempéries. O futuro fato inteligente para bombeiros incorpora uma vasta lista de novas tecnologias, entre as quais sensores, micro processadores, sistemas GPS, comunicação wi-fi de dados e voz.

O i-Garment (Integration System for Management of Civil Protection Units) é o primeiro fato especial para bombeiros desenvolvido pelo Departamento Defesa Civil de Portugal e pela Agência Espacial Europeia, em parceria com peritos da Miguel Rios Design, Instituto de Telecomunicações, Lousafil, Tearfil e Iberomoldes.

Este fato é capaz de enviar dados através de uma rede sem fios e pode monitorizar a posição geográfica e os sinais vitais dos soldados da Paz. Para além da função básica de proteger os bombeiros dos fogos, o novo uniforme inteligente tem a capacidade de fornecer informação sobre as substâncias tóxicas existentes na atmosfera. O fato incorpora a mais alta tecnologia, integrando microprocessadores, emissores bluetooth, circuitos electrónicos, sensores de óxido de carbono, sistema GPS, comunicação de dados e voz sem fios. O uniforme inteligente possui ainda microfones, auscultadores, um telemóvel, um termómetro que indica a temperatura corporal do bombeiro, e sensores que podem registar o ritmo cardíaco e a curvatura ao nível dos cotovelos e das pernas.

Para que o i-Garment funcione será necessário que, paralelamente às acções no terreno, seja associado um camião com uma equipa de profissionais capaz de coordenar o teatro das operações a partir de um sistema de comunicação wireless.

Citado pela “Exame Informática”, Nuno Borges Carvalho, investigador do Instituto de Telecomunicações, garantiu que «cada bombeiro vai poder actuar como um computador portátil autónomo, que recolhe informação actualizada do terreno» e sintetizou – «Se quisermos ver a coisa por outro prisma, também podemos dizer que cada bombeiro pode actuar como uma página Web, onde estão expostos todos os dados úteis para quem coordena uma equipa» .

Segundo a mesma fonte, está prevista a integração de dados recebidos em tempo real e mapas pormenorizados da área envolvente. Através do sistema Premfire, criado pelo Instituto Geográfico Português, no futuro, os bombeiros terão acesso a modelos de previsão de incêndios, temperatura do ar e intensidade dos ventos. Ciberia

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