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Óculos Inteligentes que corrigem a sua falta de visão

Os informáticos, os “da velha guarda” essencialmente, sabem o que é ter problemas de visão. Mas cada vez mais jovens tendem a ter problemas a este nível pelo esforço que sujeitam a sua vista.

Muitas vezes, no final do dia de trabalho em frente ao computador, estamos exaustos e, com o tempo, passamos a padecer de hipermetropia (erro de focalização da imagem no olho) ou presbiopia (vista cansada). Já pensou se tivéssemos uns óculos inteligentes capazes de corrigir automaticamente a nossa falta de visão?

Óculos inteligentes não têm nada a ver com o projecto Google Glass. Aqui o aspecto inteligente vai muito mais além do aspecto “convencional” que a Google colocou nos seus óculos.

Este dispositivo, desenvolvido pela empresa israelita Deep Optics, permite corrigir, em tempo real, os problemas visuais, pois faz ajustes automáticos do foco.

 

A importância destes óculos na focagem

Há pessoas que têm ou hipermetropia ou presbiopia. Muitos dos sintomas são exactamente os mesmos (por exemplo, visão desfocada ao ler uma informação perto e visão clara à distância). Embora que no caso da presbiopia a idade é um aspecto fundamental, se tem mais de 40 anos, então pode sofrer de presbiopia e não de hipermetropia. O seu oftalmologista é a pessoa indicada para o ajudar, mas pode ter em breve um aliado permanente, perto dos olhos.

 

Como actua o Deep Optics?

A startup israelita trabalha desde há 3 anos para cá numa lente que possui uma camada de cristal líquido transparente.

Este material, sempre que é estimulado através de uma corrente eléctrica, muda o seu índice de refracção. Assim, com estas mudanças na lentes dá-se uma alteração na forma como a luz atravessa a lente e chega ao olho.

A monitorização da lente ocular está a cargo de sensores instalados na armação dos óculos. Estes estão permanentemente a verificar o estado do olho.

 

Quando o olho está a focar um objecto a curta distância, há uma actividade ocular que é detectada pelos sensores que enviam a informação a um chip. Estes dados são calculados e é enviado um sinal eléctrico à lente dos óculos e estes adaptam-se às necessidades naturalmente.

O limite possível de correcção poderá ser de até três dioptrias, nível que, segundo a Deep Optics, corresponde ao alcance visual das lentes multifocais convencionais.

 

Óculos inteligentes – Serão um dia realidade?

Este é um projecto que chegará ao mercado em breve. A Deep Optics recebeu um apoio de 4 milhões de dólares, de várias empresas, entre elas está por exemplo a Essilor, para aumentar o desenvolvimento deste projecto.

Atenção que esta tecnologia não é totalmente nova pois no passado já foi usada nas câmaras dos smartphones.

MIT Technology Review

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