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Novas solas impressas em 3D da Adidas são como ter um motor nos pés

A divisão de corrida da Adidas criou o que poderá ser um novo formato de sapato desportivo que, além do conforto, permite aumentar o impulso da passada. O modelo 4DFWD, desenvolvido com a mais recente tecnologia Adidas, foi criado em parceria com a empresa de impressão 3D Carbon.

As sapatilhas apresentam uma entressola impressa em 3D com um design distinto de rede “bowtie 4D”. Esta técnica permite converter as forças verticais do corredor em movimento para a frente. Ao mesmo tempo, a estrutura reduz as forças de travagem enquanto aumenta o amortecimento em 23% para permitir corridas mais longas e confortáveis.


Adidas 4DFWD é uma espécie de “motor nos pés”

Este conceito Adidas 4D existe desde 2016, quando o primeiro protótipo de sapatilhas com a tecnologia futurística de amortecimento da sola intermediária foi dado a atletas patrocinados pela adidas que ganharam medalhas nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Hoje, a Adidas apresenta a mais recente extensão da família 4D: adidas 4D FWD. Esta é a primeira incursão adequada da tecnologia no mundo da performance.

A marca espera que o modelo 4D FWD sinalize a chegada da tecnologia quase cinco anos após a sua estreia e que tenha um impacto tão grande quanto o que o modelo Boost teve em 2013.

O que diferencia o 4DFWD das iterações anteriores – como o 4D AlphaEdge e o 4D Run – é que a estrutura da “entressola” foi desenvolvida especificamente para impulsionar o utilizador para a frente, daí o nome.

Com o modelo 4DFWD, queríamos criar uma nova experiência sob os pés. Acabámos por criar esta sensação de movimento para a frente, onde traduzimos a força vertical em movimento para a frente.

Revelou o diretor global de calçados da Adidas, Stephan Scholten.

 

Estrutura em formato treliça permite 13% mais impulso para a frente

Apesar do processo parecer simples – criar um calçado com uma tecnologia que impulsione naturalmente o corredor para frente -, os dados e testes que acontecem nos bastidores são tudo menos isso.

Analisámos cinco milhões de estruturas treliçadas diferentes e fizemos a engenharia reversa da estrutura recorrendo à inteligência artificial e ao trabalho com a nossa equipa de ciência. No final, tínhamos 20 estruturas de treliça que foram para uma rodada final de testes de consumidores e atletas. Por fim reduzimos a uma estrutura 4D exclusiva, que chamamos de bow tie (laço).

Se a estética da tecnologia ainda não deixou claro, o “4D2 é baseado em muitos dados obtidos através dos testes nos mais variados pés. Aliás, a equipa de corrida da Adidas chegou a obter 13% de propulsão para a frente com estas sapatilhas.

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