A Coreia do Sul pretende ter uma rede independente de satélites para melhorar a vigilância da Coreia do Norte. O objetivo é que até 2025 estejam em órbita um conjunto de 5 equipamentos.
Satélite espião está equipado com sensores SAR
Se até aqui a Coreia do Sul usava e dependia das imagens dos satélite dos EUA para estar atenta à Coreia do Norte, em breve tal deixará de acontecer na totalidade. A Coreia do Sul irá ter uma rede de cinco equipamentos para o efeito e assim, tal como referiu o Ministério da Defesa sul-Coreia, permitir “uma identificação mais precisa e mais rápida das provocações norte-coreanas”.
Este terceiro satélite, lançado no sábado, a bordo do foguetão SpaceX Falcon 9, que descolou às 20:34 (12:34 em Lisboa) da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia, está equipado com sensores SAR (Synthetic Aperture Radar).
De relembrar que o primeiro satélite está equipado com sensores eletro-óticos e de infravermelhos para captar imagens detalhadas da superfície da Terra e o segundo tem sensores de radar de abertura sintética (SAR) que captam dados utilizando microondas e independentemente das condições meteorológicas.
A Coreia do Norte também está com um plano idêntico em curso, tendo lançado um primeiro satélite espião em novembro de 2023.