A transformação de superfícies flexíveis em sensores que podem ser utilizados como um substituto artificial da pele está a desenvolver-se de uma forma muito sustentável e os projectos em torno desse tema não param de surgir.
Um dos mais recentes caso é o que hoje apresentamos: uma borracha fina e flexível que funciona como teclado.
Há uma nova forma de olhar para a tecnologia e para o seu conceito enquanto tecnologia móvel e “vestível”. Actualmente, parece que já nada é inalcançável, basta ter uma ideia, os conhecimentos certos e desenvolvê-la no sentido de atingir o resultado pretendido.
O conceito que hoje apresentamos surgiu na Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, que, depois de construir um quadrado de borracha macia e elástica, a transformou num teclado.
Como poderá funcionar este teclado?
O protótipo é um quadrado que está dividido 9, numa grelha de 3×3, suficiente para um controlo direccional rudimentar. O teclado é depois composto por dois conjuntos de sensores colocados um contra o outro num ângulo de 90º.
Quando uma das zonas é comprimida, os dois grupos de sensores irão interpretar a pressão que se adapta a cada tecla.
Daniel Xu, um dos responsáveis pelo desenvolvimento deste teclado, refere que a principal vantagem deste projecto é que ele não é mais do que uma tira fina de borracha e que poder ser adaptada a qualquer objecto, podendo também ajudar na captura de movimentos, sendo útil em várias áreas, como no desporto e na saúde, para o reconhecimento de novos controlos de gestos interactivos.
Fonte: EurekAlert