O mundo está a assistir a uma revolução no que toca aos dispositivos de “vestir”, os wearables que vão desde os relógios a muitos outros “gadgets” que se colocam no corpo como adereços ou como sensores para nos auxiliar com muita informação que produzimos e recorremos.
Mas como é natural, estes têm uma imposição, têm que se adaptar ao nosso corpo, se os vamos “vestir” têm de ser maneáveis, têm de conseguir o contorno das curvas. A introdução de baterias flexíveis irá resolver este problema e talvez mais cedo do que o previsto.
A empresa Startup Imprint Energy está ocupada a trabalhar numa bateria recarregável que é aplicada através de uma impressão e o seu foco para esta bateria tecnológica são os dispositivos que moldam a sua vida, seja de forma directa ou indirectamente como é o caso dos smartwatches e outros dispositivos wearables, tecnologia médica e até mesmo sensores de utilização para monitorização ambiental.
O Co-fundador de empresa, Christine Ho, trabalhou ao lado de um investigador japonês, enquanto fazia a sua pós-graduação na Universidade de Berkeley na Califórnia. Juntos, trabalharam nesta ideia de criar baterias de zinco microscópicas impressas em 3D, um trabalho que era já pensado para o que actualmente estão a desenvolver nesse tipo de baterias na empresa Startup Imprint Energy.
O uso de zinco e um eletrólito de polímero desenvolvido pela Ho torna a bateria “wearables” segura e estável. Além da utilização das baterias nos dispositivos de “vestir” e em tecnologias similares, a empresa tenciona incluir estas baterias em partes do corpo mais “estranhas”, como nos olhos, entre outros locais. Há um forte interesse nesta área também, tendo em conta o facto desta tecnologia ser segura para o corpo humano mesmo sendo “implantada”, como já há desenvolvimentos feitos ao nível militar.