A União Europeia (UE) elogiou esta quinta-feira a decisão da Google de reduzir para metade o tempo durante o qual retém os dados das pesquisas efectuadas pelos utilizadores do seu motor de busca, considerando-a um «bom passo na direcção certa».
A notícia surge após a Google ter anunciado, no seu blog oficial, que ia tornar anónimos os dados que guarda sobre os internautas ao fim de um período de 9 meses, em vez dos actuais 18 meses.
Apesar de elogiar este «bom passo» no sentido do «cumprimento dos princípios europeus da privacidade e das leis de protecção de dados da UE», o comissário europeu da Justiça, Jacques Barrot, frisou que a recomendação da UE apontava um período de retenção de 6 meses.
Citado pela AFP, Barrot afirmou ainda que «atribui especial importância à política recentemente introduzida pela Google de informar os seus utilizadores sobre as suas políticas de privacidade de uma forma transparente e facilmente compreensível».
Em Abril, um grupo de trabalho da UE recomendou em Abril que os motores de busca deviam utilizar os dados pessoais dos utilizadores apenas para «propósitos legítimos».
O grupo defendeu também que não via nenhuma razão para que os motores de busca guardem os dados das pesquisas por um período superior a seis meses.
A nova política de retenção de dados da gigante da Internet, que ainda não se sabe quando entrará em vigor, permite à Google distanciar-se dos seus principais rivais, a Yahoo! e a Microsoft, que guardam estas informação durante 13 e 18 meses, respectivamente. Ciberia