A Google assumiu, há alguns anos, a proteção dos utilizadores da Internet e dos seus dados. Para isso criou o Safe Browsing como a porta de defesa e de alertas.
Este serviço da Google, que está já em muitos outros browsers para além do Chrome, anunciou agora que já defende mais de 3 mil milhões de dispositivos.
O novo número é um marco importante na Google e no Safe Browsing. Depois de ter reportado mil milhões de dispositivos em 2013 e 2 mil milhões em 2016, surgiu agora o valor de 3 mil milhões de dispositivos a serem protegidos.
A proteção que o Google Safe Browsing oferece
Muito para além do Chrome, o Safe Browsing já defende, de forma silenciosa, os utilizadores do Safari e do Firefox. Para isso, a Google fornece os endereços que estão marcados como contendo malware ou outro tipo de problemas de segurança, apenas alertando os utilizadores quando estes estão prestes a cair nas suas garras.
Mas o Safe Browsing já abandonou o mundo dos browsers e está integrado com muitos serviços da própria Google, como o Android, Ads, Analytics, Gmail, Google Play e muitos outros. A sua API pública está também a ser usada por vários outros serviços, como o Snapchat.
O desafio das plataformas móveis
Os engenheiros da Google não têm parado e depois do Safe Browsing ter chegado ao Android, em 2015, a sua maior preocupação tem sido otimizar este serviço para a plataforma móvel da Google.
Para isso tornaram-no menos consumidor de recursos e, principalmente, de bateria. Há também a procura de minimizar os dados enviados, tornando-os menos pesados possíveis, para poupar planos de dados e ligações mais lentas.
A Google quer agora fazer evoluir ainda mais este serviço e para isso vai começar a recorrer ainda mais à inteligência artificial, para assim antecipar-se aos problemas e poupando os utilizadores.