Pplware

Google vai começar a cobrar “edição gratuita do G Suite”. Milhões vão sentir na carteira

Há milhões de utilizadores por esse mundo fora a beneficiar do antigo pacote G Suite gratuito. O “Google Apps” foi lançado há 16 anos e era destinado a servir empresas e escolas. Mais tarde, já em 2012, a Google descontinuou o serviço e deu-lhe uma nova roupagem. Passou então a chamar-se Google Workspace. Contudo, a empresa não fez alterações significativas nessas contas gratuitas na última década. Tudo parece estar a mudar… e para bem pior!

Segundo informações enviadas a alguns administradores do serviço da Google, ainda este ano muitas contas gratuitas do antigo serviço G Suite vão passar a ser pagas. Isso vai fazer tremer muita carteira!


Antigo G Suite vai obrigar milhões a pagar no mínimo 4,68 € por mês e por conta

O Google Workspace (antigo G Suite e Google Apps) é um serviço da Google que oferece versões de vários produtos Google que podem ser personalizados de forma independente com o nome de domínio do cliente. Ele oferece várias aplicações web com recursos similares aos de pacotes de escritório tradicionais, inclusive Gmail, Hangouts, Google Agenda, Drive, Docs, Sheets, Slides, Groups, News, Play, Sites, e Vault.

Este “pacote” foi criado por Rajen Sheth, um funcionário da Google que mais tarde desenvolveria os Chromebooks. Como era muito completo, milhões de utilizadores aproveitaram para usar gratuitamente quando a empresa gigante das pesquisas quis atrair para o seu serviço domínios da internet e contas de emails.

Contudo, como na Google o gratuito não é para sempre e nalgum momento o produto passa a ser pago, chegou a vez de muita gente começar a pagar por estar já dependente do serviço que era gratuito e que não tinha data para alguma vez passar a ser pago.

Num e-mail enviado para os seus administradores, a Google disse que “agora fará a transição de todos os utilizadores restantes para uma assinatura paga do Google Workspace atualizada com base no seu uso”. Assim, os únicos planos gratuitos do Workspace são para organizações sem fins lucrativos e educação.

Depois de obter o Gmail, Drive, Docs e outras aplicações gratuitas nos últimos anos, as empresas/pessoas vão começar a pagar por estes serviços Google e pela capacidade de usar o seu próprio domínio personalizado (em vez de apenas gmail.com )

Segundo informações, os utilizadores da suite “ainda gratuita” têm até 1 de maio para selecionar um novo plano (do qual existem vários níveis), ou o Google fá-lo-á por eles “com base no que usam atualmente com a edição gratuita do legado da G Suite”.

No entanto, a faturação não começará durante pelo menos dois meses se tiver sido automaticamente atualizada.

A atualização da sua edição gratuita do legado G Suite para o Google Workspace apenas lhe dará alguns pequenos passos e não será perturbadora para os seus utilizadores finais. Para o apoiar nesta transição, terá opções de desconto durante 12 meses após 1 de julho de 2022.

Os planos começam em 4,68 €/utilizador/mês com o Business Starter. Contudo, poderá ir até aos 15,60 € com a versão Business Plus. Além destes planos, a Google sugere que para organizações maiores e com outros níveis de exigência a empresa entre em contacto com a área comercial da gigante das pesquisas.

E se as organizações, empresas ou grupos não o fizerem?

Neste caso, a Google irá suspender a sua assinatura/conta automática de Espaço de Trabalho se não introduzir os detalhes de faturação antes de 1 de julho de 2022. Tudo isto agrava-se após 60 dias em suspensão. Então os utilizadores deixarão de ter acesso aos serviços centrais do Google Workspace, tais como Gmail, Calendário e Meet.

A empresa refere que após esta ação os visados poderão ainda manter acesso a serviços adicionais do Google, tais como o YouTube e o Google Photos. Depois disto, basta introduzir uma forma de pagamento válida para restaurar a sua conta suspensa.

O Google oferece um desconto de 12 meses ou a possibilidade de exportar os dados da sua organização. Para mais detalhes, visite este artigo de suporte das FAQ.

Exit mobile version