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Google Play Store está mais rigorosa, a rejeição de aplicações subiu 55%

É (demasiado) frequente noticiarmos casos de aplicações para dispositivos Android infetadas com malware na Google Play Store. Contudo, a norte-americana está totalmente empenhada em reforçar a segurança dos seus utilizadores e, para tal, impõe filtros mais seletivos e rigorosos para a sua loja de conteúdos.

O resultado? O número de aplicações para Android rejeitadas subiu 55% e agora dizemos-lhe o porquê.


Os critérios impostos pela Google são agora mais apertados. Por conseguinte, vemos já um aumento extremamente significativo na taxa de aplicações rejeitadas. Algo de que a própria empresa se orgulha e de que nos podemos inteirar através do seu blog oficial.

A Google Play Store está mais seletiva

São cada vez mais as aplicações propostas e rejeitadas pela Google Play Store por não cumprirem os seus requisitos. Mais ainda, o número de aplicações suspensas pela tecnológica norte-americana também aumentou em cerca de 66% como resultado do não cumprimento das novas disposições.

Portanto, o que é que isto significa para o utilizador? Muito sucintamente, mais qualidade, mais segurança a mais coerência entre as aplicações. Fatores que, cumulativamente, contribuem para a melhoria da experiência de utilização de todo o sistema operativo Android, sendo as aplicações uma componente fundamental.

De acordo com a tecnológica norte-americana, a sua loja está mais seletiva do que nunca e isto deve-se a vários fatores. O principal é a aposta e incremento dos mecanismos automáticos e tecnologias autónomas de cibersegurança, bem como o reforço da revisão humana de conteúdos.

A norte-americana destaca o papel do Google Play Protect

Uma aposta dual que se tem traduzido num aumento da seleção e verificação de todo o conteúdo presente na Google Play Store. Desde “apps”, filmes, bem como música e até mesmo livros, a loja oficial do sistema Android torna-se assim mais criteriosa.

A principal ameaça aos utilizadores continuam a ser os programadores mal-intencionados que, como sempre, continuarão a tentar contornar as medidas de segurança impostas pela Google. Mudando de táticas e mascarando o malware em conteúdos aparentemente inofensivos, a resposta da tecnológica de Mountain View passa sobretudo pelo reforço do seu sistema Play Protect.

Este sistema integra a Play Store e verifica regularmente a existência de comportamentos prejudiciais nas suas aplicações. Bem como no seu dispositivo. Ainda que não seja um anti-vírus, na comum acepção da palavra, será o único que precisará no seu smartphone ou tablet. Pelo menos para o utilizador mais casual.

O Play Protect verifica mais de 50 mil milhões de aplicações diariamente

Ainda que a tecnológica de Mountain View não revele os números concretos, nem diga quais foram as aplicações bloqueadas ou removidas, refere que os seus critérios são cada vez mais rigorosos. Uma medida que visa combater os artifícios de alguns programadores mal intencionados.

Com efeito, apesar do secretismo, a Google revela que entre 2017 e 2018 o número de aplicações rejeitas subiu 55%. Acrescentando ainda o aumento de 66% na quantidade de “apps” suspensas e removidas da Play Store face aos valores de 2017. Nesse ano, a tecnológica removeu 700 mil aplicações. Um aumento extremamente significativo.

Ainda de acordo com a sua publicação, o sistema Play Protect verifica ainda as aplicações oriundas de outras lojas, não oficiais. Mais uma vez, com o intuito de proteger o seu dispositivo móvel Android de possíveis ameaças à sua segurança. Assim, o Play Protect poderá emitir um alerta de malware caso descarregue material de outras lojas.

Já para Andrew Ahn, o gestor de produto na Play Store, este colossal volume de material verificado deve-se aos esforços constantes da Google em reforçar os seus algoritmos e mecanismos automatizados. Tudo isto para que seja possível continuar a dar resposta, além de aumentar a sua eficiência.

A garantia e manutenção da segurança no sistema Android

O objetivo último é a garantia e manutenção da segurança de todo o sistema operativo Android. Algo que também se alarga aos serviços da empresa como o Gmail e o seu filtro de SPAM cada vez mais eficaz. Ainda assim, a empresa está ciente de que esta é uma batalha que não terá fim.

Para 2019, a empresa apostará sobretudo em três vetores na prossecução da sua atividade. A privacidade do utilizador e dos seus dados. A garantia e verificação da integridade dos programadores. Por fim, no combate às aplicações indutoras de comportamentos potencialmente perigosos.

Apesar de tudo isto continuam a surgir casos esporádicos de malware presente na Play Store. A propósito, recordamos o caso registado no início de fevereiro. Um ataque camuflado que utilizava as “apps” de câmara para espalhar o malware.

 

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