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Google e Samsung vão lançar uns óculos de realidade mista para enfrentar a Apple e Meta

Quando se fala em realidade mista, é quase automático pensar na Apple e na Meta, as duas gigantes que têm liderado este setor. Contudo, a Google e a Samsung também querem uma fatia deste mercado.


A Google anunciou recentemente o Android XR, um sistema operativo desenvolvido em colaboração com a Samsung. Este novo sistema pretende impulsionar uma nova geração de dispositivos de realidade estendida, abrangendo as categorias de realidade virtual (RV), realidade aumentada (RA) e realidade mista (RM).

Mas os planos da Google e da Samsung não se limitam ao software

Esta quinta-feira, apresentaram também o Project Moohan, os primeiros óculos de realidade estendida que funcionarão com o Android XR. Embora o projeto ainda esteja em fase de desenvolvimento e sem um nome comercial definido, algumas informações já foram reveladas.

Ambas as empresas prometeram que este dispositivo chegará ao mercado já no próximo ano. Os óculos da Samsung terão um posicionamento semelhante ao dos Vision Pro da Apple.

A ideia central é simples: permitir que os utilizadores interajam facilmente entre os ambientes virtuais e reais. Aplicações como o Chrome, o YouTube e o Google Photos estarão visíveis à frente dos olhos dos utilizadores de forma imersiva. No entanto, a verdadeira revolução está na inteligência artificial Gemini.

O Gemini não será apenas um assistente pessoal capaz de compreender comandos de voz; irá também interpretar o ambiente à sua volta. Entre as suas funcionalidades destacam-se:

Concorrência direta: Apple e Meta

Apesar das promessas, ainda não se sabe qual será o preço dos óculos da Samsung com Android XR ou os detalhes técnicos do dispositivo. Como referência, os Vision Pro da Apple têm um preço de 3499 dólares (~3340 euros), sendo considerados um produto premium. Já a Meta oferece alternativas mais acessíveis, como os Meta Quest 3, que custam 549,99 euros, e os Meta Quest Pro, cujo preço chega aos 1199,99 euros.

A Google parece estar a apostar numa estratégia semelhante à que utilizou com os smartphones. O Android, introduzido em 2008 com o HTC Dream, tornou-se rapidamente o sistema operativo mais popular do mundo. Será que a história se vai repetir com os dispositivos de realidade estendida?

 

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