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Quiromancia? Em breve poderá desbloquear o seu iPhone com a palma da mão

A Apple tenta sempre inovar nos métodos de desbloqueio que os seus utilizadores podem usar no iPhone. Depois do Touch ID, que democratizou os leitores de impressões digitais, e do Face ID… Poderemos ter a possibilidade de desbloquear com a palma da mão!

É isso que indica uma patente registada pela empresa de Cupertino, que assim mostra estar a trabalhar em novos métodos de desbloquear os seus dispositivos. Quando chegará ao mercado?


No segmento dos métodos de desbloqueio, onde a Apple sempre tentou inovar, poderemos ter novidades em breve. Segundo uma patente submetida no dia 30 de janeiro de 2019, a empresa do iPhone está a trabalhar em novos meios de desbloquear o seu smartphone.

Após o investimento no Touch ID, que moldou o paradigma da indústria, e no Face ID, os utilizadores poderão no futuro recorrer à palma da mão para desbloquear o seu iPhone. Num processo que lembra a quiromancia, o iPhone lê a mão e, através das suas características, identifica o utilizador.

Ao contrário do que é comum nos filmes e séries, em que a mão do utilizador é analisada na totalidade e na sua silhueta, neste caso o dispositivo foca-se na palma da mão.

Semelhante à sua patente de sensores biométricos incorporados no ecrã, a Apple sugere nesta patente que o ecrã tenha várias camadas com o substrato, uma camada de fotodiodo e um campo de visão acima deste.

A luz infravermelha é emitida e o controlador determina o mapeamento da veias, artérias e demais características da palma da mão. Estes dados são digitalizados simultaneamente usando luz do espectro visível para melhorar a precisão.

Este novo método pode olhar pela sua saúde

Para além disso, a própria patente aborda ainda o uso destes sensores no ecrã em conjunto com a câmera Face ID TrueDepth. Isso permitiria várias opções simultâneas de autenticação biométrica.

A empresa de Cupertino destaca ainda no documento que a identificação biométrica pode ser usada como uma forma de monitoramento da saúde. Apesar de não te aprofundado os detalhes sobre como isso será feito, é possível que dependendo da resolução e precisão do método, o mapeamento comparativo das veias e artérias ao longo do tempo possa identificar inchaços, bloqueios ou outros problemas de saúde semelhantes.

A Apple, aparentemente, irá assim continuar com o seu investimento em usar a tecnologia no iPhone – e Apple Watch – como monitorização da saúde dos seus utilizadores. Como foi visto na Keynote da passada terça-feira, são já vários os utilizadores cujas vidas foram salvas pelo Apple Watch e esta tendência será para manter.

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