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Tecnologia UltraRAM pode levar ao desaparecimento dos discos SSD

Quando se fala em armazenamento, costumamos falar também nos discos HDD e SSD, sendo que estes últimos são atualmente os mais adotados pelos utilizadores. Contudo, parece que a tecnologia UltraRAM promete ter tudo o que é preciso para fazer desaparecer os discos SSDs. Será mesmo assim? Vamos conhecer melhor esta tecnologia.


Tecnologia UltraRAM: Será o fim dos discos SSD?

Há uma variedade de novos conceitos que estão a começar a ser conhecidos e nos mostram que o futuro nos reserva muitas surpresas no que respeita à evolução tecnológica.

Recentemente foi desenvolvida uma proposta tecnológica por um grupo de investigadores do Departamento de Física da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, a qual se tem destacado cada vez mais. Estamos a falar concretamente do desenvolvimento dos circuitos integrados UltraRAM, que é o nome deste conceito.

Neste âmbito, os especialistas criaram uma empresa, designada de Quinas, com o objetivo de levar mais a sério o desenvolvimento e otimização desta mesma tecnologia, com o foco também na sua comercialização.

De acordo com os investigadores, a tecnologia UltarRAM permitiu desenvolver circuitos integrados com uma capacidade de armazenamento de informação não volátil e tempos de acesso característicos dos chips de memória DRAM. Ou seja, na prática conceito junta as vantagens das tradicionais memórias NAND Flash e DRAM e ainda promete que a latência dos seus chips é até 10 vezes menos do que a das memórias DRAM.

Mas ainda há mais, pois os criadores afirmam que a vida útil destes chips é 4.000 vezes superior à dos circuitos integrados NAND Flash. Desta forma, na teoria, a tecnologia UltraRAM consegue criar chips capazes de armazenar informações durante mais de 1.000 anos. Neste sentido, os problemas que atualmente os utilizadores enfrentam com a confiabilidade e durabilidade da vida útil dos discos SSD, iriam desaparecer com este novo conceito.

Outro ponto a favor é que os chips UltraRAM consomem 100 vezes menos energia do que os DRAM fabricados na mesma litografia. Atualmente estes chips estão a ser fabricados num processo de 20 nm, mas a empresa irá receber nova maquinaria para evoluir neste sentido.

E com todos estes benefícios, parece que a Meta de Mark Zuckerberg já está interessada nesta inovação. Pode ficar a conhecer melhor este projeto aqui.

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