O bem conhecido e reconhecido site iFixit vai, ao longo do ano, recolhendo e avaliando a capacidade de reparação dos principais equipamentos que as diferentes marcas vão colocando no mercado. Cada um deles tem, no final, uma nota que mostra como será fácil ou difícil reparar em caso de problemas.
Este ano não foi diferente e, agora que o ano está a terminar, é hora de reunir numa lista única os piores equipamentos que foram avaliados. O novo Surface Laptop da Microsoft recebe o infeliz troféu, mas a sua concorrência não lhe fica muito longe.
São muitos os equipamentos que ao longo do ano vão passando pelas mãos da equipa do site iFixit. Cada um deles é avaliado ao mais ínfimo pormenor, para avaliar a sua capacidade de reparação, precavendo de imediato os utilizadores para possíveis problemas mais tarde, se e quando estes tiverem avarias.
O top agora reunido mostra os piores que passaram pelas mãos do iFixit, e revela também como as marcas estão a conseguir criar equipamentos cada vez menores e com maiores capacidades, muitas vezes à custa de outros fatores importantes.
A dominar esta lista estão os 3 novos equipamentos da Microsoft, o Surface Laptop, o Surface Pro e o Surface Book 2, todos porque têm os seus componentes essenciais incapazes de serem trocados, quer por serem colados ou soldados quer por terem interfaces próprias. O que se destaca, e pela negativa é mesmo o Surface Laptop, que consegue ter uma nota 0 na sua capacidade de reparação.
Mas a Apple tem também nesta lista alguns equipamentos. O novo MacBook Pro está presente, bem como o novo iPad de 5ª geração, com notas de reparabilidade de apenas 1 e 2, respetivamente, o que é muito baixo.
No campo dos smartphones, o representante escolhido foi o Essential Phone, que também ele apresentou problemas no momento de abrir e reparar componentes. A nota deste telefone foi também de apenas 1. O grande problema do Essential Phone foi a separação do seu ecrã, que levou a que tivesse de ser congelado e partido.
Esta não é uma lista que deva agradar a muitos utilizadores, mas espelha o que foi mostrado ao longo do ano e que, infelizmente, é cada vez mais uma realidade. Os novos dispositivos são cada vez mais difíceis de reparar e estas intervenções nem sempre têm o resultado esperado.