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PCI-Express 4.0 e a previsão futura da versão 5.0

O PCI Express, lançado em 2003, é o padrão mais utilizado atualmente para comunicação entre memória, microprocessadores, redes e armazenamento. Avizinha-se uma nova versão 4.0, que sairá tão breve quanto possível, encontrando-se em processo de revisão 0.9, cujo término está agendado para 7 de agosto de 2017.


A versão PCI-Express 4.0 terá o dobro da largura de banda (16 GT/s) que a versão 3.x, e a compatibilidade com versões anteriores é para manter. Dada a grande utilização deste barramento de comunicação, a PCI-SIG decidiu também melhorar a flexibilidade e escalabilidade de interconexão, permitindo aos programadores acederem a mais parâmetros de configuração.

É esperado que a nova geração da tecnologia preencha as necessidades da indústria, além de trazer otimizações para a interface NVMe de SSD, conferindo maior largura de banda e baixa latência.

Novas tecnologias para melhorar a eficiência energética, como Substate L1, que reduz drasticamente, em repouso, o consumo de energia, half-swing e quarter-swing que reduzem o consumo de energia em 400mV e 200mV respetivamente, serão integradas na v4.0.

Prevê-se que as novas gerações de processadores ofereçam suporte para a v4.0. Ainda assim, os primeiros chips Intel Core de sétima geração (Kaby Lake) e os chips AMD Zen não devem estar entre eles. De acordo com alguns rumores, a 8ª geração Intel Core (Coffee Lake) será a primeira geração de chips com suporte ao novo barramento.

Embora a v4.0 do barramento PCI-Express ainda não tenha saído para o mercado, a PCI-SIG já se encontra a trabalhar na v5.0, cuja previsão de lançamento aponta para 2019. Como foi possível analisar nas imagens acima, a futura versão deverá oferecer uma largura de banda total de aproximadamente 128 GB/s, o dobro da quase nascida PCIe 4.0.

Além de um aumento significativo na performance das placas gráficas, a v5.0 permitirá que os SSD NVMe utilizem menos pistas para alcançarem grandes velocidades, querendo isto dizer que o consumo de energia e os custos de engenharia diminuirão.

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