O iPad Pro M4 arrefecido a nitrogénio líquido apresenta ganhos de desempenho notáveis num único núcleo – o M4 supera o M3 Max e o M2 Ultra. Vejam os resultados deste teste extremo.
iPad Pro M4 é poderoso, mas… o que diz o “nitrogénio líquido”?
O nitrogénio líquido é a substância de arrefecimento utilizada para bater recordes mundiais de overclocking no mundo do hardware de PC. Por isso, a equipa da Geekerwan decidiu utilizar este método de arrefecimento exótico para ver o que o novo iPad Pro M4 da Apple consegue fazer.
A Geekerwan avaliou o M4 na sua configuração de 3+6 núcleos (3 núcleos de desempenho, 3 núcleos de eficiência), mas já adquiriu a variante de 4+6 para mais testes.
E equipa colocou um pote Kingpin Cooling T-Rex Rev 4 CPU LN2 na parte de trás do iPad Pro, provavelmente onde o processador M4 está localizado, e despejou nitrogénio líquido para manter o chip frio. O chip da Apple estava a funcionar a 4,41 GHz durante a execução do benchmark.
Segundo refere a equipa Geekerwan, está planeado lançar o vídeo a 18 de maio, pelo que em breve teremos mais pormenores sobre este empreendimento.
O M4 iPad Pro alcançou uma pontuação single-core de 4.001 pontos, 28% mais rápido que o M3 Max no MacBook Pro de 16 polegadas.
O M4 também derrotou o M2 Ultra do Mac Studio por uma margem significativa de 44%. A pontuação do M4 iPad Pro é perfeita, considerando que não tem o mesmo arrefecimento ativo que o MacBook Pro ou o Mac Studio. Mesmo no seu estado normal, o desempenho de núcleo único do M4 é elevado a 3.000s e próximo da marca dos 4.000 pontos. O nitrogénio líquido ajudou a empurrar o M4 para a linha de chegada nos últimos metros.
É de referir que o desempenho multicore do M4 não impressionou. Foi 54% mais lento do que o M3 Max e ficou atrás do M2 Ultra em cerca de 57%. O Geekerwan apresentou várias entradas no Geekbench 6, com o resultado multicore mais elevado de 14.785 pontos, pelo que o M4 continua a ficar atrás do chip mais antigo da Apple.
O processador M4, um produto derivado do processo N3E da TSMC, foi lançado nos novos iPad Pros da Apple. A Apple oferece o M4 em duas versões exclusivas. A configuração de 10 núcleos segue um design 4+6 com quatro núcleos de desempenho e seis núcleos de eficiência, encontrados nos iPad Pros de 1TB e 2TB com 16GB de memória unificada.
Por outro lado, a configuração de 9 núcleos tem uma disposição 3+6 com três núcleos de desempenho e seis núcleos de eficiência, alimentando os iPad Pros de 256 GB e 512 GB com 8 GB de memória unificada.
É importante salientar que o iPad Pro com chip M4 de Geekerwan não utilizava a configuração de topo 4+6. Será interessante ver a diferença que o núcleo de desempenho extra pode fazer.
Ao que parece, o iPadOS da Apple ainda está a “conter” o poder deste chip, por isso é provável que não consigamos ainda perceber totalmente o desempenho do M4 até que este entre num MacBook Pro ou Mac Studio com refrigeração adequada e macOS.