A introdução de dispositivos SSD no mercado tem sido feita de um modo lento e gradual, muito por culpa do seu elevado preço. Contudo, a IBM quer fazer destas unidades uma aposta firme para substituir os discos convencionais HD. Para isso, está já a testar um protótipo de 4 terabytes!
Este projecto denominado Quicksilver, apresenta unidades SSD (dispositivos de memória sólida) com uma taxa de desempenho superior de 250% em relação aos discos HD mais avançados tecnologicamente. O seu consumo energético é ainda 45 % menor que os discos convencionais.
Se tudo correr como o planeado, as SSD inseridas neste projecto deverão chegar ao mercado em finais de 2009.
SSD, a evolução do HD?
As unidades SSD desde a chegada dos ultra-portáteis assumem um papel cada vez mais preponderante e dinâmico no mercado de armazenamento de dados.
Estes novos dispositivos superam os discos HD em vários aspectos:
- ausência de partes electro-mecânicas, permitindo reduzir o consumo de energia, ruídos e vibrações;
- velocidades de escrita/leitura elevadas e constantes ao longo do “disco”;
- menor peso;
- maior durabilidade, resistência e menor aquecimento;
- latência 6 a 7x inferior aos discos HD (tempo decorrido entre o acesso ao disco e os efeitos perceptíveis por este);
Estes dispositivos são construídos sobre um circuito integrado semi-condutor, permitindo alto desempenho e velocidade de acesso à memória SRAM ou DRAM. As SSD podem ser divididas em dois grupos:
•MLC (multi-level cell): permite armazenar 2 bits de informação por célula, e consequentemente uma maior densidade de dados, podendo originar erros com maior frequência.Apresentam um custo e resistência menores.
•SLC (single level cell): 1 bit de informação por célula, originando menor capacidade de armazenamento.Contundo, apresentam maior durabilidade e fiabilidade de informação, sendo este tipo de SSD introduzido na maioria dos ultra-portáteis.
Interessante este vídeo produzido pela Samsung, onde demonstra algumas diferenças entre SSD e HDD: ______________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________Actualmente existem já no mercado “discos” até 128 GB SDD (em breve 256 GB) a preços elevados. Tendo em conta projectos como o da IBM, será uma boa aposta para o utilizador adquirir já este tipo de dispositivo para substituir o seu disco tradicional?