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Conheça os discos rígidos de alta capacidade que mais falharam em 2023

Quando queremos comprar determinado equipamento tecnológico, normalmente já temos o hábito de procurar informações para fazer a melhor compra. Desta forma, recentemente foi divulgada uma lista com os discos rígidos de alta capacidade que mais falharam ao logo do ano passado.


Os discos rígidos que mais falharam em 2023

Embora vários estudos mostrem que os discos SSD ganharam um terreno importante em relação aos HDD, a verdade é que os discos rígidos continuam a vender e a serem usados pelos utilizadores para diversas finalidades.

Mas, como sabemos, há sempre modelos mais confiáveis do que outros e, como tal, a empresa norte-americana de armazenamento Blackblaze apresentou os seus dados relativos ao quarto trimestre de 2023, onde demonstra quais os discos rígidos de alta capacidade que mais falharam ao longo do ano de 2023.

A lista seguinte mostra 35 diferentes modelos de discos rígidos que se encontram nos servidores da Blackblaze, totalizado as 269.756 unidades, as quais somam um tempo incrível de 90 milhões de horas de uso.

De todos estes discos HDDs, 4.189 deles falharam ao longo do ano, o que representa uma taxa de falhas anual de 1,7%. Esta taxa de falhas significa que, numa semana de trabalho de 40 horas, os técnicos tiveram que substituir uma unidade a cada meia hora.

O modelo com a maior taxa de falhas é o ST14000NM000J (14,64%), seguido do ST14000NM0018 (13,28%), ambos da Seagate. Mas se nos focarmos na quantidade de falhas dos HDDs, então o modelo que mais vezes falhou foi o ST12000NM0008 (573 falhas). E de todos os modelos, apenas o ST8000NM000A da Seagate não teve falhas ao longo do ano passado, mas também só existem 204 unidades nos equipamentos da Blackblaze.

A Blackblaze tem outros discos rígidos em funcionamento, mas para estas estatísticas, a empresa optou por considerar apenas aqueles dos quais têm mais de 60 unidades a funcionar.

Para além disso, o estudo indica ainda que a taxa de falhas geral tem aumentado de ano após ano, sendo que em 2021 a AFR era de 1,01%, passando para 1,37% em 2022 e registando um aumento significativo para 1,70% em 2023.

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