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Computador abusa do hardware e dá show com Kurt Cobain

A humanidade evoluiu sempre sustentada no seu passado. Marcos importantes foram gravados nos compêndios da história. A coragem e a ousadia de juntar a música à tecnologia, num conceito constrangedor, resulta em fantásticos momentos de pura arte.

Paweł Zadrożniak e os The Floppotron apresentam-nos Smells Like Teen Spirit.

Agora que a disquete está extinta, há quem não se dê por vencido e consiga dar uma vida nova às drives de leitura e gravação da velha escola. O resultado é apenas incompreensível.

A loucura obrigou a juntar 64 drives de disquetes, oito discos rígidos e dois scanners. Depois, pela mão do maestro Zadrożniak, o hardware ligado ao computador deu origem à orquestra “The Floppotron“.

No vídeo acima, pode assistir ao êxito dos 90 Floppotron a tocar uma cover de um clássico dos Nirvana, a “Smells Like Teen Spirit”.

Se tiver a natural curiosidade em saber como se pode sintetizar som a sair das drives de disquetes, a resposta é simples. O maestro Zadrożniak explica:

Cada dispositivo com um motor eléctrico é capaz de gerar um som. Scanners e drives de disquetes usar Motores de passo (passo a passo) para mover a cabeça com sensores que digitaliza a imagem ou realiza operações de leitura / gravação num disco magnético. O som gerado por um motor depende da velocidade de condução. Quanto maior fôr a frequência, maior o campo. Os discos rígidos usam um íman e uma bobina para inclinar a cabeça. Quando a tensão é fornecida por tempo suficiente, a cabeça acelera e atinge o limite fazendo um som de “batida de tambor”.

Para além dos Nirvana, o maltrapilho dispositivo musical consegue também tocar outros temas, como o do emblemático Darth Vader ou a introdução da popular série de TV ‘Hawaii: Força Especial’.

Será que consegue pôr a tocar o Hino de Portugal?

 

Paweł Zadrożniak

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