Apesar de ter perdido os Macintosh para a Intel, a IBM acredita que a sua linha de processadores Power equipará cada vez mais dispositivos. O gigante norte-americano revelou as especificações tecnológicas dos processadores Power no ano passado com o objectivo de atrair outras empresas para o desenvolvimento deste tipo de processadores, nomeadamente de tecnologias anexas como, por exemplo, chips para processamento multimédia ou de encriptação de dados. Segundo Michel Teyssedre, vice-presidente da IBM para o desenvolvimento de negócios estratégicos para a Europa, África e Médio Oriente, o plano a seguir é em tudo semelhante ao que a IBM fez com o Linux. Ou seja, criar o potencial para desenvolver uma vasta comunidade em redor da tecnologia Power, quer ao nível do hardware, quer ao nível do software. É um novo modelo de negócio que assenta em royalties. Ou seja, a IBM é paga pela utilização da sua tecnologia.
A big blue anunciou que vai também revelar as principais especificações técnicas dos chips Cell, que desenvolveu em conjunto com a Sony e a Toshiba. Mais uma vez o objectivo será atrair empresas para o desenvolvimento e aplicação desta tecnologia em várias áreas, incluindo sistemas para automóveis, dispositivos portáteis, servidores, supercomputadores e computadores pessoais.
