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Outbreak Origins: Zombies de outra dimensão

Já com um par de  anos de existência, o Zero Latency é um dos locais incontornáveis para os amantes de Realidade Virtual. Situado em pleno Centro Comercial Dolce Vitta Tejo na Amadora, o Zero Latency proporciona aos seus clientes diversas experiências de Realidade Virtual sob a forma de jogos multijogador.

Tal como tivemos oportunidade de ver aqui, no ano passado o Pplware teve o privilégio de experimentar  o mapa Singularity. Este ano fomos convidados a entrar num verdadeiro Holocausto Zombie…


No ano passado o Pplware teve a oportunidade de experimentar o jogo Singularity no espaço Zero Latency (Centro Comercial Dolce Vitta Tejo, na Amadora) e o resultado foi uma aventura de outra dimensão (como podem ver aqui). Volvido um ano eis que surgiu uma nova oportunidade.

A História

Desta feita, a acção decorre com os pés bem mais assentes na Terra. Deixado o espaço futurista de Singularity, avançamos para um Planeta Terra consumido por uma invasão zombie. Cabe aos jogadores, membros de uma força de intervenção especial a obtenção da cura. Para tal terão de atravessar áreas infestadas de zombies até à chegada da equipa de resgate.

Este é o ponto de partida para o jogo.

Que comece o Jogo

O jogo é composto por várias secções (níveis ou checkpoints) que vamos ter de atravessar até um confronto final com o boss. A mecânica é semelhante à de Sigularity, sendo as secções por onde passamos bastante diversificadas e dessa forma, acrescentando variedade à jogabilidade.

“Uma experiência bastante imersiva onde a linha entre a realidade e a ficção se dilui à medida que se avança no jogo – Aucrun”

Não querendo abrir o leque em demasia, quem jogar Outbreak Origins pode contar tanto com ambientes mais claustrofóbicos e fechados como de repente se pode deparar em espaços mais amplos.

A equipa inicialmente é dividida em duas squads, cada qual com o seu caminho e assim começa a chacina (ou não!??!).

Contrariamente ao que acontecia com Singularity, em Outbreak Origins podem jogar até 8 pessoas em simultâneo. Isto significa que com tantos soldados em acção estão reunidas todas as condições para bons momentos de caos total.

“Adorei a sensação quase real de estar numa situação de guerra, com o peso do equipamento e da arma, e depender do trabalho de equipa para nos safarmos de falecer…” – TunGa

No entanto, significa também que existirá um maior poder de fogo o que aliado a uma boa estratégia poderá levar a experiência a outros níveis de realismo e satisfação.

Quando tivemos a oportunidade de experimentar Singularity, um dos aspectos menos bons que nos apercebemos foi a “confusão sonora” que por vezes se notava, em particular quando estamos todos a dar ordens ao mesmo tempo. Isso é normal quando 8 jogadores partilham o mesmo canal de transmissão e em Outbreak Origins o problema fica-se com a clara sensação de que algo foi ligeiramente melhorado para tornar as comunicações mais límpidas. No entanto ainda há algum trabalho a fazer neste capitulo.

Também no capitulo da jogabilidade reparámos em algumas ocasiões que poderiam estar melhor. Exemplo claro disso foram os ocasionais problemas de armas que descalibravam, de zombies que reagem da mesma forma sejam atingidos na cabeça ou na perna. São pormenores mas que quando melhorados ainda tornam a experiência mais imersiva e abrangente.

E por falar em melhorias, não poderíamos deixar de mencionar os capacetes de VR usados que poderiam receber um upgrade. Tal como em Singulatiry, continuamos com um ângulo de visão tipo binóculos e que limita o recurso à visão periférica. Hoje em dia já existem capacetes de VR com essa questão corrigida.

Em relação às novidades deste jogo, acredito que a mais importante seja a inclusão de armas que podemos apanhar ao explorarmos os cenários. Ou seja, cada jogador começa e tem a qualquer momento, uma Metralhadora e uma Shotgun (existe um switch na arma que permite mudar entre elas), mas de vez em quando surgem armas no cenário que podemos apanhar. Miniguns, Snipers ou Lança-Granadas são algumas das armas disponíveis naquilo que se pode considerar uma novidade muito positiva, alimentando a diversidade do jogo e a capacidade bélica de cada jogador.

“Fantástico como este jogo torna a ficção cada vez mais próxima da realidade. A sensação de estar “dentro do jogo” é fenomenal.” – Chris

A metralhadora apresenta uma mira laser o que a torna mais fácil de usar e apontar o que, em principio para quem queira fazer pontuação, será mais vantajoso. A shotgun é… uma shotgun. Não tem mira sendo tremendamente eficaz a curta distância onde não é necessário tanta pontaria.

Continua, contudo, a sentir-se a falta de um feedback das armas em relação ao disparo. Por exemplo, na Shotgun poderia ser muito mais imersivo se houvesse uma vibração forte a simular o coice do disparo.

Como referimos atrás, existem espalhadas pelos cenários outras armas que podemos apanhar.  A mecânica é: quem chegar primeiro fica com ela. Isto leva invariavelmente a um aspecto importante: segurança.

“Continua a ser a melhor forma de experimentar a imersão VR para quem não quer investir num equipamento do género em casa. O jogo está com melhores gráficos e história. No entanto, trata-se de uma tecnologia que tem ainda muito para crescer em qualidade tanto de som, gráficos (física dos personagens e próprio jogo), imersão (ângulo de visão, resolução) nos próximos anos.” – Captain

Para evitar que acidentes ocorram existe um conjunto de normas de segurança que são comunicadas num breefing inicial (de aproximadamente 5 minutos). Estas normas devem ser ouvidas com atenção e seriedade para evitar situações chatas. Só assim se consegue usufruir do jogo na sua totalidade. E acreditem… este jogo merece a pena ser experimentado.

No final tivemos ainda a oportunidade de experimentar um simulador VR Singleplayer, de nome Ultimate Booster Experience E3.  Trata-se de algo semelhante a um pêndulo (diversão comum em Feiras Populares) no centro de uma cidade e que nos permite bons saltos, piruetas, cambalhotas entre outras acrobacias… sem sair do lugar (mas claramente com a sensação de que saímos). Aliás, de tal forma que aconselhamos a quem pretenda experimentar este jogo, que o faça preferencialmente antes de comer ou quando já tiver a digestão bem feita…

Quem aprecia experiências novas, Realidade Virtual e Shooters no geral, tem aqui um jogo divertido para jogar com amigos.

Tal como referimos o jogo tem uma duração aproximada de 30 minutos e o preço por pessoa é de 29.95€.

Uma palavra final para a equipa do Zero Latency que está sempre presente e em constante interacção com os jogadores para evitar qualquer contratempo.

Gostaríamos de agradecer à Zero Latency pelo convite, certos que mais cedo ou mais tarde nos iremos voltar a encontrar…

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