Como é normal, ao fim de cada trimestre, os resultados da Apple são esperados com expectativa. Ao longo dos últimos anos têm batido todos os recordes e valorizado de forma única esta empresa.
Os mais recentes dados, referentes ao 2º trimestre de 2019, chegaram agora e mostram que foram os serviços a manter os resultados acima da concorrência. As vendas do iPhone diminuíram e foram os serviços da empresa que mantiveram os lucros num patamar elevado.
Para este período de vendas, a Apple declarou hoje uma receita de 58 mil milhões de dólares, um valor 5% abaixo do mesmo período do ano passado. Os lucros situaram-se nos 11,56 mil milhões de dólares. Recorde-se que esse mesmo trimestre foi o melhor de sempre da empresa.
A grande fatia desta receita veio de uma área que a Apple tem visto crescer ao longo dos anos, os seus serviços. Boa prestação teve também os wearables e o iPad, que voltaram a crescer. No extremo oposto temos as vendas do iPhone e dos Mac, que caíram.
Os resultados do iPhone não impressionaram
O iPhone, o grande impulsionador dos resultados da Apple nos últimos anos, teve neste trimestre uma quebra nas vendas. Foi declarado para este trimestre vendas de 31,05 mil milhões de dólares. Este valor é inferior aos 37,6 mil milhões do 2º trimestre de 2018 e mostram uma quebra de 17% nas vendas.
No campo do iPad, que há vários meses vinha a perder, notou-se uma subida. Os tablets da Apple registaram agora uma receia de 4,87 mil milhões de dólares. Outra vertente da marca, os computadores Mac, caíram nas vendas ligeiramente e registaram apenas 5,51 mil milhões de dólares.
Foram os serviços a garantir bons números à Apple
Os grandes impulsionadores dos resultados da Apple acabaram por ser as áreas que mais se têm destacado nos últimos tempos. Falamos dos serviços, onde a marca registou 11,5 mil milhões de dólares. A ajuda veio também dos wearables, que cresceu 50%, que registou receitas de 5,13 mil milhões de dólares.
É sem dúvida mais um trimestre muito positivo para a Apple e onde os seus serviços mostram estar a ganhar uma posição dominante. Há no entanto que ter em conta as perdas do iPhone e restantes hardware, que são já 1,4 mil milhões de dispositivos.