Assistir a um jogo no Santiago Bernabéu a partir do sofá de casa pode deixar de ser um sonho distante. Florentino Pérez quer utilizar os Apple Vision Pro para ver os jogos do Real Madrid de uma forma imersiva. Chama-lhe “Santiago Bernabéu Infinito”.
Florentino Pérez a pensar num mundo da realidade mista
A ideia de levar a experiência de um jogo de futebol para casa (ou para qualquer lugar) tem sido um sonho recorrente para os adeptos de futebol. Hoje a notícia veio do próprio Florentino Pérez sobre a ideia de uma colaboração entre o Real Madrid e a Apple para criar o “Infinite Santiago Bernabéu”.
O projeto não só poderá ser um antes e um depois na história do desporto, como também abrirá um capítulo que ligaria os fãs à magia de estar lá sem sair de casa.
Imagine o seguinte: está na sua sala de estar, com as luzes baixas e a sua bebida preferida, quando liga os Apple Vision Pro. De repente, está no Santiago Bernabéu, com o rugido dos adeptos a vibrar à sua volta.
Segundo Florentino, o projeto poderá levar a experiência do estádio diretamente para casa dos utilizadores, permitindo-lhes “viver” os jogos como se estivessem nas bancadas. Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, discutiu a ideia há algumas horas na Assembleia Geral do Real Madrid, como resposta à capacidade limitada do estádio e ao mercado global de adeptos do clube.
Real Madrid infinito com os Apple Vision Pro
Como já vimos nas várias séries de vídeos imersivos no Apple Vision Pro, a tecnologia para viver estes eventos como se estivéssemos lá já é possível. Até agora, só vimos compilações de vários eventos desportivos, mas o que o Real Madrid propõe é a transmissão em direto dos jogos para o dispositivo de computação espacial da Apple.
O modelo “Infinite Bernabéu” também procura resolver um problema recorrente: a revenda ilegal de bilhetes e o abuso de bilhetes de época. Através desta tecnologia, o clube pode ligar-se a mais adeptos, eliminando intermediários e oferecendo uma experiência de alto valor em qualquer parte do mundo.
Para a Apple, esta colaboração reforçará a sua posição de líder em computação espacial e tecnologia imersiva. Para os fãs, esta proposta não é apenas uma solução tecnológica. É a promessa de quebrar barreiras físicas, geográficas e económicas. Para os clubes e para a indústria tecnológica, é uma oportunidade de ouro para explorar novas formas de rentabilização e expansão.
Será este o início de uma era em que os estádios físicos partilham as atenções com os estádios virtuais?