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O Novo MacBook Parte II

Entramos agora na parte menos visível do equipamento. Como sempre, uma evolução traz anúncio de novas tecnologias e novas adopções. A grande novidade destes novos MacBooks reside na sua nova placa gráfica pela positiva e no esquecimento da porta firewire 400 pela negativa.

Conectividade

O novo MacBook vem com a seguinte configuração de portas:

Conexão MegaSafe (Alimentação)

  • Uma Porta Ethernet
  • Duas Portas USB
  • Uma Porta Mini Display
  • Ligações Audio in e Out
  • O que nos salta à vista é a ausência da tão famosa porta FireWire 400 que desaparece quer do MacBook quer do MacBook Pro (este fica-se pela FireWire 800). A justificação, pela voz de Steve Jobs, reside no facto das velocidades da Porta FireWire 400 serem semelhantes às portas USB 2.0. Se é certo que em termos de velocidade a ausência da Porta FireWire não impõe grandes limitações, já a incapacidade de ligação com algumas Câmaras de Vídeo pode revelar-se um problema para quem apostou neste standart de ligação. Pelos vistos alguém já está a tirar vantagem desta falha (Ligação Firewire 400 – USB 2.0 em breve disponível para Mac).

    Fica ainda em falta algo que já eram dadas com garantido no mundo Mac, o Target Mode que permitia que qualquer Mac pudesse ser usado como disco externo (muito útil para retirar informação quando existe um problema com o computador, desde que não seja no disco).

    Já em termos gráficos, a nova porta de ligação a um monitor externo também não está livre de controvérsia. O facto de não ser uma ligação não proprietária, obriga que por cada MacBook vendido, e para quem pretende ligar um monitor externo, se venda um connector para o efeito com um preço aproximado de 30€.

    Quanto à disposição das portas, e ao contrário de outros modelos de portáteis disponíveis no mercado, aqui todos se encontram bem dispostos na parte mais posterior da zona lateral, deixando livre o espaço para a movimentação junto ao MacBook (sobretudo para quem usa o rato do lado esquerdo). Ok, tão juntos também pode ser um problema, uma pen kanguru bloqueia a segunda porta USB! Solução? Um hub ou dispositivos sem fio.

    As ligações laterais do MacBook

    Quanto à SuperDrive (DVD±R DL / DVD±RW / CD-RW) nada de muito relevante a referir para além do facto de muitos esperarem pela inclusão de uma drive Blu-Ray. Se é certo que uma drive Blu-Ray poderia ser um aliciante extra para um portátil, também é certo que, como Steve Jobs referiu, ainda há muita confusão em redor desta nova tecnologia, sobretudo no que se refere ao licenciamento da mesma.

    SuperDrive

    Interior Quando fazemos uma pesquisa pelo único local que podemos abrir o MacBook, notamos de imediato uma grande diferença no acesso à parte interior do equipamento. Se ao contrário do anterior MacBook para se aceder à bateria e à memória RAM tínhamos que usar uma moeda para girar o travão, nesta versão a Apple facilitou o processo de forma muito significante. Agora para aceder à Bateria do Portátil basta usar uma alavanca disponível para o efeito.

    Alavanca de Acesso Logo ao retirar a placa verificamos que a bateria e o disco estão assim à mão de semear. O Disco, que era algo que estava escondido na versão anterior (nunca o vi no MacBook que tenho em casa), encontra-se agora à distância de um único parafuso. Não sendo certo aquilo que vou dizer, pois não tive oportunidade de confirmar, é agora possível a troca de drive sem a perda da garantia, algo que não acontecia na versão anterior.

    Espaço de acesso rápido.

    Disco Rígido.

    É simples e rápido trocar a drive do MacBook.

    Ao contrário, e para desespero de muitos, desapareceu deste compartimento o acesso fácil às memórias RAM. Agora para esse efeito, temos que nos aventurar ainda mais na Medicina Forense, removendo seis parafusos e alguma paciência à mistura.

    É necessário uma chave Philips muito pequena para esta função.

    O acesso à RAM tem que ser feito com algum cuidado.

    A remoção da Slot de 1GB.

    Mesmo depois do trabalho de remoção dos parafusos, o acesso à RAM que na anterior versão era feita com uma alavanca, é agora mais complicado. Eu não arrisquei a retirar o módulo que se encontrava da Slot menos acessível. Penso que agora, a troca de RAM fica reservada aos mais astutos.

    O Acesso à RAM na versão anterior.

    Monitor Embora em termos visuais, a nova versão seja muito mais apelativa, é certo que no palco de operações se revela um valente retrocesso. É certo que houve uma melhoria no ecrã, adoptando a tecnologia de Leds. Contudo, o abandono em definitivo dos ecrãs mate e escolha do vidro foi claramente um passo a trás.

    Embora o uso do vidro não tenha sido um problema nos iMac’s, pois são usados em interior, já nos MacBooks e com o uso no exterior poderá haver donos menos satisfeitos. Quanto à qualidade de imagem, houve uma substancial melhoria, sendo agora brindados com cores vivas e brilhantes, o que poderá ser um problema para tratamento de imagem mas muito agradável para a visualização de filmes ou mesmo jogos.

    O Reflexo é bem mais evidente na nova versão.

    Trackpad Onde a Apple se distancia de outras marcas são os seus magníficos trackpads, capazes de ser uns verdadeiros TimeSavers. Se já na versão anterior se pautavam pela tecnologia MultiTouch (dois dedos para scroll), nesta levaram a tecnologia ao limite. O multitouch é agora de dois, três e quatro dedos como se pode ver no vídeo que nos dá algumas das funções existentes no iPhone.

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    _______________________________________________________________________________________________________________________Por Por ser de vidro, o toque é muito mais suave Quanto ao desaparecimento do botão, embora esteticamente agradável, não se revelou uma excelente opção. De facto, embora a Apple tenha referido que todo o trackpad é um único botão, isso não me parece assim tão linear. De facto, não senti uma resposta pronta ao click em locais mais laterais do trackpad. Parece-me contudo uma questão de hábito e aprendizagem.

    Uma área maior e um botão gigante.

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