Os editores de texto são ferramentas importantes e essenciais para programadores e todos os que trabalham com código. É ali que produzem as suas criações e que desenvolvem as suas ferramentas.
É por essa razão que devem ter um editor de elevada qualidade, que permita também uma integração de módulos externos que vão simplificar as funções mais repetitivas e que podem ser automatizadas.
Existem muitos e bons editores, mas agora chegou finalmente uma excelente alternativa, que pode fazer muita gente mudar. O Atom, o editor de texto do Github está já presente, mas ainda apenas para OSX.
Este novo editor de texto, desenvolvido pelo Github vem trazer para este muito feroz e competitivo segmento mais uma excelente oferta, dado na sua forma mais básica e original acesso a um vasto leque de funcionalidades que os mais exigentes querem ter.
Podemos de imediato ter acesa a semântica de várias linguagens de programação, à integração com o Git e (claro) com o próprio Github, a temas completamente personalizáveis e o acesso a uma comunidade que está a desenvolver e a criar módulos e extensões para o Atom.
O Atom tem a particularidade de ser um editor de texto completamente diferente do habitual, mas mantendo as funcionalidades que todos esperam de uma ferramenta deste tipo.
A sua diferença é que ao contrário da maioria dos editores não é uma aplicação com uma origem dita tradicional, mas tem no Chromium a sua base e origem.
Esta diferença permite que seja muito mais simples aos criadores de pacotes de funções adicionais desenvolverem os seus trabalhos pois podem usar as API’s já desenvolvidas para este browser.
Mas quem usa o nem se apercebe que este editor tem esta origem e esta sua particularidade. Tal como outra qualquer aplicação o Atom integra-se perfeitamente no sistema operativo.
A imagem do Atom, que permite aos utilizadores terem vários separadores abertos e até o apoio na hora de usar as funções de determinadas linguagens de programação, é similar a alguns editores de texto já conhecidos e com provas dadas.
Mas o Atom consegue dar as mesmas funções e manter alguma vantagem no momento de ser usado. O facto de ser gratuito vem fazer recair nele uma vantagem na hora de escolher um editor.
Por ser baseado no Chrome, o Atom tem presente todas as funcionalidades que podemos encontrar nesse browser. Podemos por exemplo ver os elementos que são usados na apresentação dos separadores e, se quisermos, podemos alterá-los mudando apenas uma página de CSS ou um script de java.
Esta mesma vantagem está presente na hora de criar temas ou funções e pacotes. Basta programar em Javascript ou construir CSS’s específicos para que estes sejam criados.
Mas como é uma ferramentas completa desde a sua origem, o Atom inclui também uma forma de gerir snipets de código que são guardados e chamados a qualquer altura. Tem ainda a possibilidade de ver definido um conjunto alargado de atalhos que podem ser usados par usar o Atom de forma ainda mais eficiente.
Todas as configurações do Atom estão reunidas num único separador, onde podem mudar todas as definições deste editor de texto e dos seus módulos, garantindo um controlo completo. É ainda possível nesta zona instalar novos temas e novos pacotes.
Para já a equipa do Atom apenas disponibiliza para instalação a versão para OSX, mas qualquer um que o queira testar noutro dos sistemas suportados pode fazer a sua compilação. Existem no entanto algumas versões não oficiais para Windows disponíveis na Internet e que permitem já que os utilizadores deste SO o teste.
O Atom tem ainda um caminho grande a percorrer e muito para mostrar, mas a sua base actual prevê já um grande sucesso a este editor de texto. Irá estar disponível para Windows, Linux e OSX e irá com certeza fazer muitos programadores mudarem de ferramenta de trabalho.