Todos reconhecem os problemas que as distracções podem ter durante a condução. Estas vêm normalmente dos telefones móveis, não apenas de chamadas, mas também de mensagens e das próprias aplicações.
Um estudo recente avaliou os níveis de distracção que os sistemas de apoio trazem aos utilizadores e revela agora os seus resultados. O Google Now é o que menos distrai os condutores.
Este estudo, realizado pela Associação Automobilística Americana (AAA) norte americana, comparou vários sistemas dos principais fabricantes e também os sistemas da Google, da Apple e da Microsoft.
As conclusões são quase óbvias e revelam que nenhum sistema é perfeito e que mesmo depois de terminarem a interacção com estes sistemas os condutores ainda se mantêm distraídos.
No que toca aos sistemas externos aos veículos, o estudo mostra que o Google Now provoca uma menor distracção que a Siri e que a Cortana. Mesmo com uma nota aproximada entre si, esta é de grau 3, o que significa uma distracção semelhante a enviar mensagens de texto e conduzir. Essa escala está definida e comporta em si 5 graus, com diferentes impactos.
Nem mesmo os sistemas criados pelos fabricantes automóveis escaparam à critica deste estudo e mostraram-se também capazes de gerar distracção elevada junto dos utilizadores.
Em média a distracção mantém-se 27 segundos depois de terminada a interacção, o que num carro a 70 km/h, que foi a velocidade dos veículos nos testes, significa que ainda consegue percorrer uma distância elevada, em que não detecta qualquer pessoa, animal ou simples objecto.
Os perigos inerentes à utilização destes sistemas, tanto os que estão presentes nos smartphones, como os nativos dos veículos, todos conhecem bem e sabem as consequências que dai podem advir.
A novidade que esta comparação traz é revelar que a forma como o Google Now foi criado consegue “libertar” mais depressa os condutores, que assim podem voltar a concentrar-se na tarefa de conduzir.