Para as marcas, uma das maiores batalhas que enfrentam actualmente é a de provar que os dados dos seus clientes estão em segurança, quer nos seus serviços online quer offline.
Recentemente, um grupo de trabalhadores de uma Apple Store foi descoberto a partilhar fotografias e dados sensíveis de outros colaboradores e clientes.
As marcas têm apostado forte em manter os dados dos utilizadores protegidos contra diversas ameaças, especialmente online. Mas e quando as ameaças vêm de dentro?
Recentemente, a Apple iniciou uma investigação para averiguar um incidente registado numa Apple Store australiana, onde um grupo de empregados estaria a partilhar, entre si, fotografias tiradas a colegas e clientes, assim como imagens retiradas de equipamentos de clientes que estariam entregues para reparação.
As imagens recolhidas de forma não consentida, eram posteriormente partilhadas num grupo de conversa criado pelos intervenientes para diversão. No total, estima-se que tenham sido roubadas mais de 100 imagens, com algumas a terem algum conteúdo explícito.
As suspeitas partiram dos outros trabalhadores, externos ao grupo de partilha, que começaram a estranhar algumas acções destes trabalhadores como a análise prolongada de alguns equipamentos em reparação.
Sendo esta uma violação do código de conduta comercial da Apple, a empresa americana está a trabalhar com os seus recursos humanos para avaliar a situação e reitera que este é um comportamento inadmissível por parte destes trabalhadores. Embora a direcção da loja australiana não torne públicos os nomes dos trabalhadores envolvidos, segundo algumas informações, sabe-se que quatro trabalhadores já foram mesmo despedidos.
Embora se espere que estas situações sejam excepcionais e pontuais, é recomendado que, sempre que entregue o seu dispositivo para reparação ou garantia, faça previamente um restauro de fábrica para apagar todas as suas contas e dados pessoais.