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Apple quer expandir a sua pegada em Neurociência e tecnologia relacionada

A Apple está a contratar investigadores para uma nova área. A empresa de Cupertino quer explorar o segmento BCI (Brain-computer interfaces). Esta é uma aposta em tecnologias que aproximam a experiência de utilização convencional à exploração da interface computador-cérebro.

A Apple estará a preparar novas abordagens combinando o seu software com a neurociência e algoritmos avançados.


Apple aposta na Neurociência

A Apple está a contratar um Gestor do Programa de Engenharia Interfuncional em Neurociência (EPM) na sua sede em Cupertino. Segundo a descrição do anúncio:

Este papel incluirá colaboração multidisciplinar frequente com equipas como a Neurociência, UI/UX, Computer Vision/Machine Learning, Product Design, Saúde, Engenharia de Sistemas, entre outras, para definir características de software, e planos de validação que mapeiam desde características de nível superior até à aplicação, algoritmo, estudo de investigação e especificações de experimentação.

Poder-se-á deduzir que a Apple já tem uma equipa de Neurociências a explorar tecnologias avançadas e interfaces cérebro-computador. Além disso, a gigante do mundo da computação terá novos recursos em vista para acrescentar conhecimentos interfuncionais através de diferentes equipas de engenharia.

A Apple poderá estar a preparar uma maior aproximação das equipas de investigação em Neurociências às equipas responsáveis pelas aplicações e software, aprendizagem automática e outras áreas relacionadas.

A nossa equipa está atualmente à procura de um neurocientista computacional apaixonado pela construção de algoritmos avançados para realizar inferências sobre sinais neurais e fisiológicos complexos.

Revelou a empresa.

O Centro de Investigação Biomecânica da Apple está também a reunir especialistas de várias disciplinas para ajudar a trazer novos conhecimentos de design para o desenvolvimento de produtos de hardware.

A divisão utiliza investigadores de perceção sensorial para compreender e aplicar conhecimentos avançados de perceção sensorial humana, particularmente tácteis e térmicos, e aplicar estes conhecimentos ao desenvolvimento de produtos de consumo.

 

Que tipo de aplicação prática poderá ter este investimento?

Não estamos esclarecidos sobre a forma como o elemento sensorial ‘térmico’ se desenrola nos produtos de consumo. A Apple tem sido líder quando se trata de utilizar tecnologia háptica nos seus dispositivos de consumo, particularmente no Apple Watch.

Algumas destas funções requerem uma extensa formação em fisiologia e psicologia humana, como é evidente neste anúncio de emprego para o Centro de Investigação Biomecânica da Apple.

Dados os rumores disponíveis, não é claro se esta nova tendência de contratação na Apple vai impulsionar novos produtos num futuro próximo ou se vamos ver em breve novas funcionalidades em produtos/software existentes que tirem partido da neurociência e de algoritmos avançados.

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