O serviço Apple Pay já se estreou em Portugal esta quarta-feira (26). Para gáudio dos fãs e utilizadores da marca, o serviço de pagamentos conta com a parceria do N26, Monese e Revolut, bancos digitais e o Crédito Agrícola enquanto instituição tradicional. Todos eles já disponíveis para clientes da Mastercard.
Em virtude de tal lançamento, importa dar a conhecer os seus principais destaques para Portugal.
Ainda que a premissa seja simples – simplificar os pagamentos – esta temática implica uma natural precaução, urgindo clarificar vários conceitos. Desse modo, começamos por apontar o pré-requisito de ter um dispositivo da maçã, seja o iPhone, Watch ou iPad. Já entre estes, o smartphone iOS será o meio mais comum.
O que posso fazer com o Apple Pay em Portugal?
De acordo com a própria tecnológica, em Portugal será possível fazer compras, com segurança, em lojas convencionais, bem como na internet. Ao mesmo tempo, o serviço mediará pagamentos através de apps, de uma forma conveniente e com a ênfase a ser colocada na segurança reforçada, face a um cartão tradicional.
Apresentado o serviço, torna-se agora necessário configurar o mesmo. Para tal, podemos associar cartões de bancos como o N26, Revolut, Monese e do Crédito Agrícola. Assim, vemos a importância da rede bancária Mastercard como plataforma base. Já a partir daqui, torna-se possível dispensar os cartões nas transações.
Os utilizadores da maçã devem configurar os cartões de débito e crédito na sua Wallet. Em seguida, feita a sincronização com o Apple Pay, é possível encomendar, pagar e autorizar transações via Touch ID, ou mesmo com o Face ID. Portanto, passará a autorizar as compras com a sua impressão digital, ou rosto.
A segurança e privacidade são dois dos vetores mais importantes do serviço. Assim, tal como refere a empresa, o número do cartão não fica armazenado nem no dispositivo, nem nos servidores da gigante de Cupertino. Na prática, é atribuído um número de conta de dispositivo único. Este número é encriptado e armazenado no dispositivo, sendo cada transação autorizada com um código de segurança único e dinâmico.
A rede Mastercard destaca a segurança do Apple Pay
A rede bancária, em comunicado, destaca a segurança da plataforma de pagamentos. Com efeito, citam o Mastercard Digital Enablement Service que incorpora tecnológicas avançada de pagamento. De igual modo, destacamos a criptografia, o sistema de tokens, bem como o EMV referente aos chips.
Estabelecida a tónica na segurança, o Pay é uma forma rápida e expedita para efetuar pagamentos na internet. Ao mesmo tempo, vemos já um número crescente de apps a suportar este mesmo sistema. Pode ainda consultar a lista de instituições bancárias já suportadas pelo serviço em Portugal, lista que deverá aumentar.
A gestão destes mesmos cartões passará pela Wallet, a app no seu dispositivo iOS. Aí pode fazer a gestão dos cartões existentes, bem como a configuração de novos. Este procedimento, ainda que intuitivo, pode levantar algumas dúvidas. Nesse sentido, indicamos o guia fornecido pela própria tecnológica, nesta ligação.
Em síntese, o Pay quer afirmar-se como plataforma segura e conveniente para pagamentos. Seja para compras online, bem como para as aquisições em superfícies tradicionais. Tudo isto mediado já pela rede Mastercard e quiçá, com mais instituições bancárias a aderirem ao sistema num futuro próximo.
Agora, tal como se apresenta em Portugal, o serviço garante uma total privacidade ao comprar. É, também, uma plataforma que aceita cartões de débito, ou pré-pago, dando mais flexibilidade ao utilizador. Já, numa última nota e contribuindo para a privacidade, o sistema não mantém informações sobre as transações.
Planeia tirar proveito dos pagamentos via Apple Pay em Portugal?