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Análise Through the Darkest of Times (PC)

Antes demais, tenho de admitir que falar sobre qualquer jogo relacionado com a Segunda Grande Guerra ou relativo ao Nazismo é algo complicado e delicado.

Throught the Darkest of Times desenrola-se após “Adolf Hitler se tornar Chanceler” em 1933.  O nosso protagonista é o líder de um grupo que tem como objetivo criar uma revolução com o regime nazi.


Modos de Jogo

Existem dois modos de jogo, o Story Mode e o Resistance Mode, basicamente a maior diferença entre os dois modos é incremento da dificuldade e a possibilidade de voltar a um checkpoint ou não, isto no caso de perdermos algum personagem e queiramos voltar atrás com a nossa decisão.

Relativamente aos dois modos, tenho a dizer que esperava mais diferenças.

O Jogo

O jogo começa com a criação do nosso protagonista, após nos decidirmos como queremos o nosso personagem, somos levados para um ecrã com três jornais, estes com o avançar do jogo vão nos fornecer informação importante relativamente ao avanço da guerra ou se um dos nossos companheiros foi capturado, temos de estar sempre bastante atentos a este tipo de informação para conseguirmos utilizar os nossos recursos eficazmente, algo que achei bastante interessante no jogo, temos mesmo de estar sempre atentos a este tipo de informações para conseguirmos passar despercebidos.

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Este é um Turn-Based, onde no início de cada turno temos de decidir como alocar os nossos recursos e membros da resistência nas diversas atividades, é aqui que o jogo se tornar mais interessante, consoante as nossas escolhas de atividades iremos ter benefícios ou podemos ter vários problemas como ser preso.

Inicialmente apenas temos o protagonista e os seus dois aliados como recursos que devemos utilizar de forma a angariar fundos, patrocínio e novos membros da resistência enquanto tentam ser discretos.

Relativamente as mecânicas do jogo a Moral deverá ser uma das mais importantes, temos de estar sempre atentos a este indicador, pois ele pode alterar rapidamente. No início do turno temos uma subtração no nosso total de moral devido à pressão imposta pelo regime.

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Através da conclusão de missões vamos conseguir aumentar a nossa moral e assim fazer melhorar a nossa equipa e até adquirir novos membros, com mais moral vamos também desbloquear novas atividades e missões, como a possibilidade de tirar alguém da cadeia.

Mas se falharmos missões, ou formos apanhados, ou mortos em ação, a moral vai diminuir abruptamente, aumentando bastante a dificuldade do jogo e até mesmo fazer com que os nossos companheiros desistam da resistência.

Durante as missões ou no final do turno se encontrarmos soldados iremos ser apresentados a algumas opções como “Fight, Hide ou Run”, ou até mais para conseguirmos, por exemplo mais informação.

Fight

Podemos tentar atacar os soldados e fazê-los fugir da área para que possamos concluir a missão, mas ao atacar os soldados, iremos ser marcados como inimigos do regime.

Ou até podemos ser derrotados, ou presos, ou até mesmo morrer. O que irá diminuir em muito a nossa moral.

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Hide

No caso de tentarmos passar despercebidos temos uma hipótese de ser vistos e até mesmo de falhar a missão, no entanto, é muito mais provável conseguirmos terminar a missão do que se optarmos pela opção de Lutar.

Run

A última opção normalmente é sempre a de fugir, neste caso não vamos conseguir concluir a missão, mas também é muito provável não sermos vistos nem apanhados pelo exército.

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Gráficos e Design

Não sou grande fã deste tipo de design ou arte, as imagens parecem ser feitas a mão, mas também têm um formato tosco, gosto mais de realismo e infelizmente não fiquei fã.

Um dos pormenores que gostei bastante foi o de todos os textos serem feitos com máquinas de escrever, dá um ar de antigo ao jogo. Achei a parte sonora do jogo muito boa, penso que a tentativa de criar um ambiente pesado no jogo foi muito bem conseguida com a sonoridade do mesmo.

Verídico

Tenho de admitir que não fiquei com uma boa impressão no início do jogo, talvez pela arte do mesmo, ou pelo tema do jogo. Mas, com o avançar do jogo, fui gostando cada vez mais da estratégia necessária e até mesmo a parte de aprender história com o jogo.

Considero que os jogos são uma boa forma de aprender e considero este jogo uma boa forma de aprender mais sobre a história alemã, sobra a segunda guerra e sobre o Nazismo, no entanto, quero dizer que não dispenso de um bom livro para aprender sobre história.

No geral, é um bom jogo de estratégia, mas gostava de ter visto mais opções de gestão de recursos.

Requisitos:

Mínimos:

  • Requer um Processador e Sistema Operativo 64-bit
  • Sistema Operativo: Windows 7+, Mac OS X 10.9
  • Processador: 2.4 GHz, Dual Core CPU
  • Memória: 4 GB RAM, for MAC 2 GB RAM
  • Gráficos: 1 GB
  • Armazenamento: 2 GB espaço

Recomendados:

  • Requer um Processador e Sistema Operativo 64-bit
  • Memória: 8 GB RAM
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