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Análise: Captain Cat (Nintendo Switch)

É bastante longa a quantidade de jogos que, por uma razão ou por outra, têm sido migrados (ou desenvolvidos em simultâneo) dos dispositivos mobile para a Nintendo Switch. Captain Cat é um desses exemplos.

Trata-se de um quebra-cabeças com uma dinâmica muito própria e que pretende levar os jogadores a puxarem pela cabeça enquanto se divertem ao fazê-lo.

O Pplware já o experimentou na consola da Nintendo.


Este verão chegou à Nintendo Switch, pelas mãos da Hidden Trap, Captain Cat. Trata-se de um quebra-cabeças que anteriormente tinha sido lançado para os dispositivos mobile (Android e iOS) e que agora chega à consola da Nintendo.

O jogo, tal como referi, é um quebra-cabeças onde, de uma forma divertida e colorida, o jogador é obrigado a pensar e rapidamente para ultrapassar os níveis (de dificuldade crescente).

Captain Cat é um gato pescador que se tem de fazer ao mar para ganhar a vida. Percorrendo os 7 mares, Captain Cat segue na sua traineira e parte assim à pesca do maior e mais difícil peixe que existe nas profundezas para pescar.

A mecânica do jogo é simples mas, não querendo dizer que é fácil. Aliás, vai aumentando de exigência à medida que o jogo avança e isso tem o condão de obrigar o jogador a pensar constantemente nas melhores alternativas para apanhar o peixe.

E por falar em apanhar o peixe… como são então as mecânicas do jogo?

A ideia é, como referi, extremamente simples. O jogador escolhe um spot para “estacionar” a sua traineira e partir desse ponto tem de lançar o anzol, iniciando o jogo propriamente dito.

Uma dica: apesar de o controlo do anzol ser o principal do jogo, um bom spot para a traineira por vezes pode ser crucial.

Bem, mas conforme referi, o controlo do anzol corresponde a 90% do jogo. Isto, pois, quando se lança o anzol à água, o jogador ter um controlo total sobre a forma como ele vai descendo nas profundezas até chegar ao peixão.

Basicamente, o jogador controla o ângulo de descida e a distância percorrida nesse ângulo, pelo que existem ocasiões em que terá de algumas manobras para atingir o objetivo. Essa é a principal premissa do jogo e que se vai manter ao longo dos diferentes níveis.

No entanto, as coisas vão-se complicando à medida que se avança e com o aparecimento de novos níveis não começando a surgir novos desafios. Deixa de ser simplesmente uma questão de ir baixando o anzol para começar a ter outros tipos de preocupações.

Por exemplo, começam a surgir moreias das paredes das rochas que ameaçam cortar a linha, ou surgem buracos por onde o anzol tem de entrar.

Esta mecânica é simples e claramente se torna evidente que o jogo veio do mobile. O jogo encontra-se muito limitado ao tipo de controlos que o mobile disponibiliza e como tal fica a sensação de que se perderam oportunidades de ouro para apimentar um pouco as coisas. As dinâmicas dentro de água, poderiam ser um pouco mais variadas.

Ou, por exemplo, poderia ser interessante se houvessem mais peixes na água que pudessem ser pescados e proporcionassem assim uma espécie de objetivos secundários para concretizar.

Bem, mas seja como for, o surgimento de novos obstáculos no jogo vai mantendo o nível de vício e consegue criar uma cetra sensação de novidade a cada nível que passa, e isso acaba por fazer com que seja um jogo casual bem conseguido.

Por fim, a ausência de mutiplayer competitivo é notada e faria sentido, por exemplo, um modo pvp no qual venceria o jogador a apanhar primeiro o peixe…

Veredicto

Tal como perceberam pelo texto, Captain Cat trata-se de um jogo casual bastante satisfatório e que consegue o seu principal objetivo: entreter e fazer puxar pela cabeça.

É claramente um título para se passar um bom bocado a jogar e que, como tal será uma boa aquisição para quem quer ocupar alguns tempos livres (ou dos seus filhos) de forma divertida e desafiante qb.

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