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Análise Diablo III: Eternal Collection (Nintendo Switch)

Quase 6 anos após o lançamento de Diablo III, eis um novo marco para o jogo da Blizzard. Diablo III acabou de ser lançado para a nova consola da Nintendo, a Nintendo Switch (tal como anunciámos aqui).

Esta, tratava-se de uma migração que apresentava vários riscos mas a Blizzard levou a sua demanda em frente mesmo assim. E em boa hora o fez.

O Pplware já teve oportunidade de experimentar este “novo” Diablo III.


6 anos após o lançamento de Diablo III para PC, eis um momento que poucos esperariam presenciar: a sua chegada a uma consola Nintendo. Efetivamente, desde o passado dia 2 de Novembro que Diablo III se encontra disponível para a Nintendo Switch. Desta forma a nova consola da Nintendo junta-se à Playstation e Xbox que também já receberam migrações bem sucedidas do jogo.

Contudo, esta migração para a Switch, dada a intima ligação do jogo ao PC e dadas as características únicas da consola da Nintendo, poderia apresentar-se como potencialmente problemática. No entanto, a Blizzard não se deixou abater e meteu mãos à obra.

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De referir que a Eternal Collection apresenta todos os conteúdos de Diablo III que foram sendo disponibilizados desde o momento do seu lançamento, ou seja, incluí tanto a expansão Reaper of Souls como a Classe Necromancer, bem como todos os restantes updates libertados, entre os quais o Modo Adventure ou o Modo Seasons.

E por falar em modos, convém referir que todos os modos de jogo estão presentes e disponíveis desde o inicio.Neste capitulo, o modo Seasons apresenta-se como extremamente interessante. Trata-se de um modo que assenta numa determinada regularidade (as Seasons em português significam Épocas) nas quais o jogador tem a oportunidade de começar a aventura com um personagem novo a cada Season. Apresenta novos desafios, sistema de progressão próprio e um loot exclusivo mas que não pode ser usado nos restantes modos de jogo, apenas evoluindo neste modo. Apenas no final de cada Season o jogador pode migrar o seu personagem para os restantes modos de Diablo III.

Este é apenas um exemplo da riqueza de Diablo III e que aterra agora na Nintendo Switch.

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Apesar de poder haver muito por onde explorar neste capitulo, creio que a principal obrigação desta análise passa por determinar como é que a migração para a Switch foi feita e até que ponto foi bem sucedida.

Dito isto, uma das primeiras coisas que se pode observar no jogo é que Diablo III se encontra tremendamente igual ao original. Aliás, o jogo na Switch é uma réplica perfeita do jogo que se viu nos PCs quando foi lançado. Com tudo de bom e de mau que isso traz.

A primeira impressão que Diablo III: Eternal Collection deixa é que a migração foi feita de uma forma muito direta pelo que todos os fãs da série irão familiarizar-se automaticamente com ela. Por outro lado, acaba por não se notar uma grande evolução técnica. Contudo, acredito que não tivesse sido esse o objetivo da Blizzard quando assumiram o compromisso de lançar o jogo na Nintendo Switch.

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Uma das particularidades deste lançamento é claramente o fato de permitir ao jogo ganhar portabilidade e sair das 4 paredes da sala de estar ou do quarto. Graças à portabilidade da Switch o jogo passa a poder ser jogado em qualquer lado e esse é também um grande passo para Diablo III.

Contudo essa portabilidade tem um preço. Dadas as dimensões e resolução do ecrã da consola, quando se joga Diablo III em modo handeld existe uma certa dificuldade tanto em ler os textos, como em identificar os loots ou inimigos que nos surgem no ecrã. Esse será talvez o único senão da consola, pois a qualidade gráfica tanto no modo docked, como no modo handeld, é muito boa. Aliás, é a mesma que nos habituou nos PCs.

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Por fim, referir que a versão Switch permite que até 4 jogadores unam forças online (necessita Nintendo Online Pass) ou local, para derrotar as forças do Mal (Andariel, Duriel, Mephisto, Diablo, Baal e suas legiões de demónios e monstros). Uma palavra apenas para quando dois jogadores se juntam no mesmo sistema que faz com que a ação seja um pouco estranha, pois os seus personagens têm de manter na proximidade uns dos outros.

Os anos passam por Diablo III e muito sinceramente, o jogo continua viciante como nunca. Até mesmo para quem já o jogou no PC, este regresso não desilude nem retira nenhuma pontinha de vicio. É impressionante esta capacidade que o jogo tem de agarrar ao longo dos anos todo os seus fãs. Esta versão para a Nintendo Switch, que também se trata de uma jogada estratégica da Blizzard, vem permitir que uma nova legião de guerreiros do Santuário (provenientes da Nintendo) se unam contra as forças do Mal. E preparem-se pois o que custa é mesmo deixar de jogar…

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Contudo, isto não pode ficar por aqui e agora que as portas foram abertas, fica a esperança que haja uma continuidade e evolução futura…

Diablo III: Eternal Collection claramente direcionado para todos os fãs Nintendo que apreciem RPGs mais hardcore (que não abundam na Switch). Trata-se de uma estreia que vai proporcionar a muitos jogadores uma experiência bastante diferente daquilo a que estão habituados nas consolas Nintendo e certamente não os irá defraudar.

Veredicto

Aquela que poderia vir a ser uma migração complicada, acabou por se revelar como uma excelente iniciativa da Blizzard. Diablo III ganha desta forma toda uma nova vida na nova consola da Nintendo, assim como também ganha toda uma legião de novos fãs.

Para todos os possuidores de uma Nintendo Switch que sejam apreciadores de RPGs, este é um jogo obrigatório.

Diablo III: Eternal Collection

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