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Questão semanal: Portugal valoriza os profissionais em Tecnologia?

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Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Ricardo Chivas says:

    Não sei se Portugal valoriza os profissionais em tecnologia mas também a maioria deles são uns otários.

  2. Migueldias says:

    Sim os bons são valorizados os de médias até 16 recebem o que merecem.

  3. Paulo F. says:

    Eu trabalho numa multinacional neste ramo, como a IOT está a emergir assim como muitos projectos neste ramo, quer-se fazer crer que valorizam os profissionais do ramo, quando na realidade pagam sempre que possível salários mínimos. Depois claro que eles usam o nome do grande grupo para se catapultarem para algo melhor e isso costuma acontecer em menos de um ano.

  4. Rafael Saavedra says:

    Nunca me senti valorizado, tanto que tive de imigrar.

    PS: “Qual é o seu Sistema Operativo móvel?” ?? Corrijam sff

  5. MarioM says:

    Falo com conhecimento do que afirmo em Portugal as empresas olham para os informáticos como aqueles gajos que podem ser substituídos por qualquer um mais barato e que qualquer um pode fazer o seu trabalho.

  6. programador says:

    Dos diversos sítios por onde passei ou querem pagar o mínimo possível ou caso paguem um pouco mais, tens de trabalhar bastantes horas a mais do que as 40 horas semanais, sem que isso seja pago.

  7. Eduardo says:

    É a mesma realidade do Brasil, aqui não se dar valor ao profissional de informatica, O pagasse muito pouco, e sempre estão em busca de pessoas que cobrem mais baratos, quase sempre pessoas sem formação. Por fim concorrência desleal .

  8. nao digo says:

    Isso tudo depende da área
    Depende da empresa.
    Depende da oferta e da procura.
    Depende dos conhecimentos da pessoa.

    Não podemos colocar a informatica toda no mesmo saco.
    Passei por muitas áreas onde não era valorizado, até encontrar aquele onde sou.

    • MarioM says:

      Existem empresas e multinacionais que não falar os nomes por onde passei e boas empresas mas a mentalidade que têm é a de que o informático deve ser o mais barato e mais substituíram equipas de bons informáticos que trabalhavam bem por gente de ordenado mínimo neste momento estão um caos em termos informáticos mas como apresentam lucros esta-se bem.

      • MarioM says:

        Não posso falar os nomes.

        • Tiago S. says:

          poder até pode, em vez de ser MarioM poderia ser o ZeDasCouves 😉

          por acaso despertou-me curiosidade

          • MarioM says:

            Não posso porque isso pode ter Consequências e eu não tenho de pagar pela incompetência de quem está na Administração delas.
            Com o tempo se não corrigirem o que está a acontecer elas próprias começam a parar.

      • JL says:

        Para não falar de contratos que não se fazem porque pretendem pagar pouco por especialistas numa plataforma onde existe poucos recursos. Aconteceu comigo, em que recusei uma oferta de 1600 euros para uma das 10 posições num projecto em que o cliente era uma grande empresa internacional. Até tive pena do recrutador porque percebi que ele estava a ser bastante pressionado para preencher aquelas posições.
        Recusei uma posição para acabar um projecto que aparentemente estava cheio de problemas pois foi iniciado por uma pessoa que não tinha conhecimentos suficientes da plataforma, além que quererem pagar parte do ordenado como “despesas de deslocação”.

    • nao digo says:

      Em áreas especificas o Informático é que dita os preços.
      A empresa vai buscar aquela pessoa a outra empresa porque sabe que é bom e paga-lhe o valor correcto.
      É valorizado, porque se não for vai se embora o conhecimento
      Outras empresas não o fazem e puff la se vai o colaborador pra empresa concorrente…

      Por isso é essas empresa que tratam bem o colaborar estão no TOP das melhores empresas portuguesas de informática 😉

  9. Daniel says:

    Vamos por partes porque este assunto é complexo.

    1) Os profissionais em tecnologia, são pagos acima da média comparativamente a outras profissões (não todas, atenção). Isto normalmente é verdade em Portugal como é na Irlanda, Espanha, Inglaterra, Holanda, etc.

    2) Os profissionais em tecnologia em Portugal são mal pagos se comparado com outros países, para iguais funções, isto falando de liquidez disponível após contabilizar todas as despesas num ano (isto é, calculando o salário anual menos despesas habituais como habitação, impostos, alimentação, férias, etc, o profissional Português acaba o ano com muitíssimo menos poupanças que qualquer outro profissional da àrea pela europa fora, em média).

    Por isso não, Portugal garantidamente não valoriza os profissionais em tecnologia mas consegue não ser completamente péssimo ao ponto de ainda conseguir reter algum talento. No entanto há imensos profissionais em tecnologia que rumam a Dublin, Londres, Berlim, Paris, Madrid, etc., e é uma tendência que só irá aumentar se não começarem a oferecer muito melhores condições. Ficarão somente com code monkeys que não conseguem melhor e com os acomodados (quando nesta altura já há falta de profissionais em Portugal)… há muito bodyshop em Portugal, contratos para projectos e vendem o “corpinho” de umas quantas alminhas para um qualquer cliente… esses intermediários não geram valor, só retiram, e às empresas que preferem ir buscar pessoas em outsourcing (porque não têm de se preocupar com rescisões, etc) lembrem-se que estão a ajudar a erodir o mercado de trabalho nesta àrea e que eventualmente o talento que restará será subpar por fuga de cabeças para fora.

    E voltando às empresas que não são mais que talhos e parasitam no meio da cadeia de procura e oferta de profissionais da àrea: há semanas recebi uma proposta de uma empresa dessas (que não vou nomear porque não interessa, fazem todas o mesmo em Portugal, das pequenas às grandes) a oferecer uma oportunidade para uma instituição da união europeia. O salário oferecido não era mau: 3 mil euros líquidos.
    Qual era o problema então? Simples, eu havia sido abordado por uma empresa Belga com uma proposta para a mesma função, também como contractor/freelancer (contratos de 1 ano, renováveis, à pessoa), em que ofereciam-me quase mais mil euros líquidos do que essa empresa Portuguesa (indicaram o valor anual do contrato, é fácil fazer as contas aos impostos e contar com 14 salários ao ano, 12 meses mais os 2 subsídios e tem-se a base de comparação com a oferta Portuguesa )
    Ora, a empresa Belga garantidamente que não prescindiu da sua margem, a empresa Portuguesa é que é uma parasita enorme, uma carraça já bem bebida. À margem que a empresa Belga já levava a empresa Portuguesa acrescentava ainda quase mais mil euros mensais (na verdade mais 12 mil euros anuais, a diferença dividido em 14 meses dava menos cerca de 860 euros liquidos por mês).
    Eu pergunto: uma empresa que não tem absolutamente nada a acrescentar, que não gera qualquer valor e só retira valor da cadeia, que raio faz num país ocidental tido como primeiro mundo? Isto são práticas de terceiro mundo… é nos países de terceiro mundo é que se tem de ter uma pessoa local connosco para podermos fazer as coisas e eles também parasitam a cadeia de valor tal como estas empresas Portuguesas.

    • Daniel says:

      Esqueci-me de rematar o 2º parágrafo.

      Onde digo:

      “e às empresas que preferem ir buscar pessoas em outsourcing (porque não têm de se preocupar com rescisões, etc) lembrem-se que estão a ajudar a erodir o mercado de trabalho nesta àrea e que eventualmente o talento que restará será subpar por fuga de cabeças para fora.”

      , acrescente-se:
      Não querem ter um custo de 3000 ou 4000 mil euros com uma pessoa (porque o custo do trabalhador não é somente o salário visivel, há TSU, seguro, etc), mas se não há retenção de talento terão de contratar mais pessoas para a mesma função dessa uma só (e eventualmente em vez de 4 mil euros terão de pagar 2 ou 3 ou 4 vezes 2500, por 2 ou 3 ou 4 pessoas) e um avolumar de custos cumulativos de bugs, prazos dilatados por atraso nos projectos (pay peanuts, get monkeys), etc.

      • MarioM says:

        Mesmo no outsourcing essas empresas estão a procura de gente o mais barato possível ( acabam com contratos mais caros por causa de terem profissionais com mais experiência )e fazem outros o mais barato com gente a ordenado mínimo.

  10. JL says:

    “Qual a sua expectativa salarial?”
    O que acham dessa pergunta que todo o recrutador português faz?
    Tive envolvido num recrutamento internacional que avançaram com toda a informação salarial no início (primeiras entrevistas) e só me perguntaram se entendi a informação e se estava de acordo. Pena que não me escolheram pois a oferta salarial era super vantajosa.

    • blablabla says:

      “O máximo que estiverem disposto a pagar”
      Depois há umas risadas e tal, um pequeno silêncio constrangedor e o recrutador finalmente vira-se e diz “Pois, mas eu preciso mesmo de um valor” ao qual imediatamente recebe de resposta “OK, então peço-lhe que coloque o que lhe disse”.

      Já passei por várias entrevistas assim. E a grande maioria dos recrutadores entendem perfeitamente a posição tomada pelos entrevistados.
      Fazer esta pergunta é uma forma de sondar se o entrevistado está sobre pressão de arranjar emprego, e mais importante, se tem como expectactiva um salário baixo.
      Como é óbvio, é algo muito reles de se fazer mas infelizmente muito eficaz porque o mercado está extremamente saturado.

      Hoje em dia toda a gente e a avó Matilde percebe de informática. O que é dificil é conseguir distinguir um trabalhador competente de “mais um”.

  11. Pedro Humberto Veiga Rocha Rocha says:

    Trabalhei por dois anos por conta própria como Técnico em electrónica e micro-electrónica e que adoro o meu trabalho, valorizo ser correto e honesto com os clientes. os preços que praticava na altura eram bastante acessíveis mediante o tipo de reparação muitas vezes ao principio levava muito barato, mas não podia ser estava a desvalorizar o meu trabalho e não era o valor justo da reparação. Claro havia também casos de problemas que podiam ser resolvidos numa questão de minutos e não levava nada. As três regras que preservava é ser honesto, ter um serviço de qualidade e preço justo. Mas quem repara sabe bem que é uma área complicada em lidar com clientes que muitas vezes não pagam e ter de ir atrás deles para pagarem porque o processo que se o cliente não for buscar o artigo reparado a um x tempo o reparador têm o direito de fazer o que quiser com o artigo reparado. Mas é um processo demoroso e perda de dinheiro. Acabei por sair e ir trabalhar para uma empresa que por acaso valoriza o empregado e é na mesma área que trabalhava antes e claro o ordenado é certinho e tenho a possibilidade de ter formações das marcas e subir dentro da empresa.

  12. d says:

    Só são valorizados fora de Portugal.

  13. Tiago S. says:

    @JL no meu caso foi simples: ganho X liquido anual e nao pretendo baixar. Ofereceram-me um contratoem duas semanas por esse valor, ainda que repartido por fixo+bónusdesempenho, entre outras regalias

  14. Mike says:

    Trabalho numa empresa de tecnologia que depende de profissionais altamente especializados para cumprir os seus objetivos. No entanto, existe um sistema feudal instalado onde é a área comercial, pessoas que nada percebem do que vendem e que muito pouco fazem pela empresa, que é vista como a referência. São tratados como deuses, por isso, da minha experiência, o trabalhador especializado em Tecnologia não é valorizado, é apenas uma peça nos interesses de meia dúzia. Quanto ao meu trabalho em si, a sorte deles é que adoro o que faço.

  15. Nelson says:

    A mania portuguesa de não divulgar o salário à cabeça já mete nojo…

  16. Carlos B. says:

    Bom tarde. Para começar a informática é como qualquer profissão, e tem várias especialidades. Como em todas as especialidades, cada individuo pode ser apenas especializado em uma, duas, ou mais, mas como a mentalidade da atual classe gestora deste país gere, acha que o “informático” tem que saber todas elas, tipo medico de clinica geral a fazer partos de gravidez de risco, não é logico, pois não? Essa especialização deve ser remunerada de acordo com a experiencia individual de cada um, e o valor acrescentado que pode trazer à empresa, mas como é um departamento, que não gera lucro e muitas das vezes trás custos avultados, o mais simples é cortar nos salários, e exigir que se faça partos difíceis com gente sem formação adequada para o efeito, responsabilizando assim quem herdou muitas das vezes, cenários completamente mal geridos por pessoas que não são informáticos, mas sim, curiosos de informática. Discutir o assunto “Profissionais de Tecnologia” não se resume apenas a informática, pois a Informática é apenas uma parte da tecnologia, e não Informática apenas. Mas é muito desconcertante ver gente recalcada, que provavelmente gostava de ser informático, mas que no fim olha para a informática, como quem faz hambúrgueres no “MAC”, se não fosse assim, não perdiam tempo a dizer atrocidades que aqui se leem.

  17. Jorge Fonseca says:

    Agora sim, depois dos ataques aos servidores do SLB parece que toda a gente acordou… finalmente!

  18. rodrigo says:

    Nao posso responder a essa pergunta ja que depois de um ano de tentar arranjar emprego na area de informática sem sucesso, decidi sair do pais.

    • Woot! says:

      A tentar arranjar emprego ou a tentar arranjar emprego com um salário que pretendes? É porque ofertas e emprego há muito! Agora se estás a pedir mais do que aquilo que vales, ai fica mais difícil.

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