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Abdicaria da sua privacidade em prol de uma app de vigilância da COVID-19?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Vais_espiar_pró says:

    A privacidade já não existe. O ‘vírus’ é o pretexto para legitimar o fim da pouca democracia que ainda há, e a instalação de um estado-policial, de que Orwell nos avisou. O presidente da república e o primeiro ministro, deviam ser levados a julgamento, pelos crimes que estão a cometer, a destruição de um país economicamente, sob o pretexto de uma inventona. Quem tem medo deve comprar um cão, mas pelos vistos, com tantos cães que dormem na cama dos portugueses, eles continuam cheios de medo. Nesse caso recomendo uma pistola, à americana. As futuras gerações até nos WC vão ser espiadas, nada que não aconteça já.

  2. sandrosfc says:

    Aqui em São Paulo já tá tendo isso, pra monitorar aglomerações. E já tem caso de gente entrando na justiça contra essa medida…

  3. João says:

    Eu gostaria de fazer uma pergunta muito pertinente, alguém acha que existe privacidades neste momento ? Estamos numa época em que os dados por mais repartidos estejam conseguem identificar qualquer pessoa. GPRD é bonito no papel mas não garante privacidade. Digam o que pensam era um assunto de boa discussão.

    • Sujeito says:

      Existe a privacidade que lutares para ter. Ninguém ta dá, é algo por que tens lutar activamente, tal como os outros privilégios chamados de direitos.

      O RGPD não garante sequer nada do que lá diz. Pelo contrário.

    • eu2 says:

      O RGPD só te diz o que é que as empresas pretendem fazer com os teus dados, e com que dados. Se não cumprirem é hora de reclamar, o RGPD dá-te esse direito.

  4. Gaspar Oliveira says:

    De forma temporária, e de certa forma anonimamente, e só no caso de infecção o meu telemóvel envia mensagens as outras e nem precisam de saber quem eu sou.
    O receio é alguns estados aproveitarem esta abertura para aproveitarem backdoors…
    Havia aquelas teorias que pareciam malucas, mas que diziam que nos países onde as pessoas não abdicam da sua liberdade, da sua privacidade de forma voluntária, seria necessário conseguir através do medo, do pânico, com o terrorismo por exemplo iam conseguir que as pessoas para se sentir protegidas aceitassem ser vigiadas, agora temos este vírus que também ajuda… quero acreditar que neste caso não seja isso, mas a verdade é que parecia maluqueira, mas as peças encaixam-se
    E sabemos que há gente poderosa, gananciosa, doida por poder capaz de tudo neste mundo, para eles são só números

    • Sujeito says:

      Não é anónima. Basta ler como eles pretendem que funcione para ver que invalida qualquer privacidade ou anonimato.

      A questão que tens de fazer é a que levantaste: se queres proteção do medo ou não. Mas se é uma app que apazigua o medo e paranóia das pessoas, está tudo chalupas.

      • eu2 says:

        “Basta ler como eles pretendem que funcione para ver que invalida qualquer privacidade ou anonimato.”

        Diz lá a fonte onde leste isso, para não ter que só “acreditar” num Sujeito qualquer na internet.

  5. ToFerreira says:

    “Abdicaria da sua privacidade em prol da sua saude?”

    • Robin says:

      Não.
      Querem é aproveitar-se da saúde …. para outros fins.
      querem controlar vão controlar a PP.

    • Sujeito says:

      Isso é uma inferência falaciosa.
      Não tens qualquer evidência de uma influenciar a outra.

      Estás a fazer pseudociência.

    • Nuno Marcelino says:

      quem garante que é em prol da sua saude?

      Ilusão de Segurança . Principalmente a digital. Falácia do século.
      Temos que nos debruçar mais em criptografia, governança e identidade ou corremos o risco de nos tornarmos em meras bateria humanas. E em qualquer sistema de energia a tendência é para zero …

      • eu2 says:

        “quem garante que é em prol da sua saude?”

        Então não faz sentido, uma app a rastrear os contactos dos utilizadores que disponibilize essa informação a todos? Faz-te saber com que pessoas andar ou não, mas também lixa a tua privacidade.

  6. Rui says:

    Claro que sim

  7. Dark Sky says:

    “Temos conhecimento que as operadoras, o Governo e o SNS estão a trabalhar numa solução para que se possa ter acesso à localização de telemóveis dos cidadãos.
    A mesma informação foi confirmada pelo Primeiro-Ministro António Costa, como podem verificar no seguinte artigo.”

    Quem vos informou enganou-vos. Escusam é de por o Primeiro Ministro ao barulho – porque não disse nada disso.

  8. Abreu says:

    Eles já tem isso

  9. golo says:

    Esta app deixa mais duvidas do que esclarecimentos pelo que tenho estado a ver… sobretudo no seu metedo de funcionamento.

  10. kodiakshadows says:

    A mim isso pouco me preocupa, o GOV do país onde eu vivo ou até o Conselho, sabe mais da minha vida a dormir que eu acordado e então a profissão que tenho não tenho desculpa. A mim pouco me preocupa

  11. Realista says:

    Aqueles que abdicam da sua liberdade por segurança, acabam por perder a liberdade como também a segurança…

  12. George Orwell says:

    “Those who would give up essential liberty, to purchase a little temporary safety, deserve neither liberty nor safety”.
    Esta famosa frase de Benjamin Franklin, um dos “pais fundadores” dos USA e inventor do pára-raios, equaciona um problema que é balizado pela tensão, por um lado, entre a liberdade e, por outro, a segurança.
    Em tempos normais a frase faz todo o sentido, tanto a liberdade como a segurança devem estar acauteladas. A questão é a de saber se circunstâncias excepcionais determinam medidas excepcionais, designadamente se no caso de uma pandemia o valor de segurança deve prevalecer sobre o valor da liberdade de circulação e também sobre o da privacidade, ao ponto de estes ficarem limitados.
    É de fácil constatação o facto de já nos encontrarmos limitados na liberdade de circulação, exemplificado pelas restrições impostas pelo dever de confinamento, dever de quarentena dos infectados, proibição da saída do concelho em tempo de Páscoa, restrições na ida à praia etc..
    A aceitação geral destas restrições de circulação por parte da comunidade constituíram um grande sinal de vitalidade e responsabilidade desta perante um inimigo tão insidioso e invisível, o que fez com que a pandemia fosse contida num dos melhores rácios de infectados / 100.000 hab. e de mortalidade da Europa Ocidental, parecendo pois pacífica a adesão geral a esta limitação e seus benefícios.

    Coloca-se agora a questão da limitação privacidade em face do rastreio preventivo de pessoas através das comunicações móveis e suas aplicações em ordem a maior segurança perante a pandemia ou prevenção do contágio.
    Convém salientar que, na actual e dolorosa circunstância, o grande inimigo da segurança e da privacidade é a COVID-19, esse inimigo insidioso e invisível que nos declarou guerra, contra o qual temos de lançar mão de todos os recursos disponíveis para evitar a exponenciação da mortalidade.
    Os órgãos do Estado determinam as medidas em função dum interesse público circunstancial e excepcional do qual é o exemplo o Estado de emergência balizado pelas normas constitucionais.
    E ainda antes da COVID-19 ou de qualquer Estado de emergência, há muito que os mesmos órgãos do Estado impunham medidas limitadoras da liberdade em função da segurança, por exemplo, o uso obrigatório do cinto de segurança automóvel, e não consta que, com esta medida, o Estado tenha degenerado em plano deslizante numa qualquer ditadura.

    Justificada a medida a aprovar pelo parlamento, haverá que garantir o anonimato justamente para não lesar de forma irreversível o direito à privacidade e não estigmatizar o infectado, assegurar a proporcionalidade da mesma, fixar um termo de caducidade por ser uma medida temporária e, enquanto vigente, garantir a sindicância da sua aplicação por parte do regulador em matéria da privacidade dos dados para além todos os outros poderes do sistema de “checks and balances”.
    Assegurados que sejam estes pressupostos essenciais, ou seja, o “cordão sanitário” do seu exacto alcance e interesse público para a medida não degradar num abusivo instrumento de intrusão, será difícil sustentar uma dualidade de critérios, ou seja, por um lado aceitar as restrições de circulação mas, ao mesmo tempo, rejeitar o complemento da assistência pelas aplicações móveis e novas tecnologias capazes de prevenir um eminente perigo ou proximidade de contágio.

    Assim sendo, talvez seja de, a exemplo da França, a pátria das luzes, da revolução e da primeira declaração dos direitos do homem, conceder o benefício da dúvida a um temporariamente aliado “big brother” apostado na mesma barricada no combate contra o inimigo comum, a COVID-19, este sim, a grande ameaça à segurança, à liberdade e ….à vida, aliás, despreza universalmente todo e qualquer direito conhecido.

  13. Euéquesei says:

    Simples, é tudo usar Nokia 3310 e isso acaba.
    Dá para fazer triangulação pelas antenas mas não se consegue saber o local exacto.
    Apenas se sabe que está a usar a antena numero 200 em Espinho, por exemplo, mas o local em concreto, népias.
    Mas o pessoal está a reclamar do quê? Maior parte dos que estão a reclamar põem a vida toda no Facebook e outros que tais.
    Acho cá uma piada…

  14. Nitro says:

    Eu não, porque eu tenho tudo a esconder.
    Era só o que faltava…

  15. falcaobranco says:

    Acho que vou voltar a tirar o 3310 da gaveta…

  16. João Pontes says:

    Eu aceitaria que utilizassem os meus dados, o objetivo é preservar a saúde do colectivo, sobrepôe-se ao particular. Nunca ouviram falar em “UM VALOR MAIS ALTO SE LEVANTA!”. Por isso é que os chineses conseguiram travar a pandemia rápido, porque na China, não existe a Lei da Proteção de Dados. Hipócritas os que afirmam que a medição da temperatura precisa do consentimento de cada um, ATÉ AONDE IRÁ ESTA PALHAÇADA DA PROTECÇÃO DE DADOS? Estas mesmas pessoas colocam tudo no Facebook e no Instagram, deixem-se de tretas. E digo mais, devem sim criar esse aplicativo que deve mostrar não só os infectados como os indefinidos e os curados, só assim evitaremos a propagação da doença e a nossa vida pode regressar à normalidade, escutem! VALORES MAIS ALTOS SE LEVANTAM!

    • Sujeito says:

      Chiça.

      Não são os teus dados em causa. É a tua privacidade. Podes abdicar dela, é contigo, mas chamemos as coisas pelo nome para saberes o que estás a mandar fora.

      Quanto ao resto…vai morar para a China companheiro. Parece que idolatras o regime.

    • Cisco says:

      Por isso é que os chineses andaram a esconder a existência de casos de infecção desde novembro. Com os responsáveis autárquicos locais a enfiar a cabeça na areia ao não admitirem a crise de saúde pública, não fosse o partido castigá-los. Se temos pandemia podemos agradecer às autoridades chinesas terem escondido o surto que se transformou em pandemia. E foi só comedidas totalitárias que controlaram a crise.
      Agora andam feitos heróis a vender máscaras ao mundo.

  17. Antonio Silva says:

    Esta app à nascença. Nunca vai ser possível em países democráticos.

  18. Pedro Coelho says:

    Na nossa democracia e na maioria das democracias europeias, na constituição está inscrito que a Privacidade (entre outros direitos) é um direito alienável, ou seja, mesmo que eu quisesse abdicar dele não posso.
    Posso pôr a minha vida à mostra no Facebook, ou outra rede social, e fazem com esses dados que coloco o que quiserem, mas se algum dia eu decidir que quero tudo apagado, são obrigados a isso, pois os termos e licenças que assinamos não são válidos à luz das nossas leis.
    Por isso, esta App também será ilegal, mesmo nesta ocasião de excepção, é que a Constituição só pode ser suspensa por uma revolução.

  19. Gabriel says:

    Não entendo a utilidade prática desta app. Quem está contaminado tem de estar obrigatoriamente em casa e sobre vigia das autoridades. Pelo menos aqui as autoridades vêm a casa ou telefonam para saber se está tudo bem e se estamos em casa. Ora, se não andam na rua a tal app não vai dar qualquer aviso de que perto se si está alguém contaminado.

  20. JSP says:

    Quer me parecer que para muitos, liberdade/privacidade é apenas o Zé poder ser desleal á Maria á vontade, sem que ninguém descubra, ou andam á espera de ser necessário um segundo 25 de Abril daqui a 100 anos e têm medo que lhes cortem as asas á partida, com a “vigilância do telemóvel”.

    Se são honestos, andam com medo do quê? Que andam a enganar o fisco ou a mandriar no trabalho e não querem que vos descubram a carapuça? Que não estão a ser leais á vossa relação e têm medo de ser apanhados?

    Tanta cagança com a questão da privacidade, como se o governo actual fosse capaz de fazer o mesmo que um Salazar ou um Mussolini. Eles nem conseguem governar bem, quanto mais armar uma ditadura com estado policial. E decerto a UE iria deixar isso acontecer impávidamente, claro…

    Mandem mas é esses chapéus de alumínio para o lixo, ou mudem-se para os EUA onde podem obter fundamento para esses medos.

  21. Leitor says:

    Aqueles que estão preocupados com a privacidade, são grandemente os mesmos que utilizam um smartphone que sabe tudo sobre si, e os mesmos que expõem a sua vida toda nas redes sociais. E muito sinceramente, quando se trata de saúde pública, pouco relevo terá a privacidade se em pouco tempo ficar dentro de um caixão, e provocar o mesmo destino a outros seres humanos.

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