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Alterações na forma como os aviões voam poderão reduzir o seu impacto em 24%

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Ana Sofia Neto


  1. Castro says:

    “podem voar a 1 ou 2 km de distância um do outro”
    Isso parece ser uma prática que geraria problemas de segurança. A distância mínima recomendada creio que anda na casa dos 8km.

    • Alecrim says:

      Depende do espaço aéreo, normalmente bem mais que isso. Espaçamento vertical é outra coisa, há o espaço RVSM que o reduz. Não estão é a contar com a turbulência de rasto só pode xDDD

  2. Grunho says:

    Na era antes dos jactos (anos 40 e 50) o velhinho DC-9 Dakota gastava por passageiro metade do que gastam os actuais. Também voava a metade da velocidade deles, mas para manter os estragos da aviação dentro do aceitável não há alternativa.

    • LR says:

      Estás a gozar, certo? Estás a comprara um DC-9 Dakota com os modelos atuais? Bem, já agora, porque não comparas os jatos atuais com o biplano dos irmãos Wright? De certeza que ainda gastava menos. Qual era o alcance o DC-9 Dakota? Usando a tua comparação, quantos eram necessários para substituir um modesto A320 num vôo entre Lisboa e Zurique, por exemplo? Faz lá estas contas e depois diz a que conclusão chegaste.

    • Nuno V says:

      O DC-9 é dos anos 60 e é um avião a jato. O avião conhecido como Dakota é o C-47, é um avião militar. Portanto presumo que te estejas a referir ao DC-3, que foi o avião base do C-47. Precisavas de 6 DC-3 para levar o mesmo número de pessoas que um A320. Para além disso estes eram 2,5 vezes mais lentos do que o A320. E para colmatar, o A320 têm um alcance 2,4 vezes superior. E já agora, onde é que foste buscar a informação que estes eram menos poluentes?

  3. Grunho says:

    O Dakota atravessava o Atlântico. Não interessa quantos Dakotas eram precisos para substituir um A 320, interessa quanto combustível do A 320 se poupava se todos os passageiros dele passassem para Dakotas, que além disso eram muitíssimo mais baratos de produzir.

    • LR says:

      Ou seja, um A320 leva 5 vezes mais passageiros que um DC-3 (obrigado pela correção, Paulo Silva), e tem um alcance 2,5 vezes superior. Contas feitas, são precisos cinco DC-3 para transportar os mesmos passageiros que um A320, e em trajetos superiores a 2400 KMS, teria que fazer escala para reabastecimento. Pondo de lado o aumento de tráfego que isso iria supor, além do aumento enorme da duração dos voos, é fácil de ver que que o que dizes não faz sentido nenhum, para não dizer que é totalmente absurdo (ups, já o disse).

      • Grunho says:

        Nem 10% dos trajetos superiores são a 2400 KMS, e o aumento de número de aviões em voo era desprezível, porque os Dakotas podiam voar em formação, os jactos não podem. Aumento da duração dos voos, sim, mas isso é perfeitamente suportável em contrapartida da redução de consumos. Absurdo é defender o desperdício de energia e o descalabro ambiental da aviação a jacto de massas, tal como a conhecemos, que já tem os dias contados.

        • Castro says:

          estás a tirar conclusões com base em análises simplistas e redutoras! Para além do facto de te teres posto a dar exemplos de atravessar o Atlântico (coisa que não é inferior a 2400 km), andas a falar dum ser mais eficiente que outro quando o nível de eficiência depende da potência pretendida, da altitude (aviões a jato conseguem aumentar a sua eficiência quando viajam a maiores altitudes), e do peso que se leva em combustível (para a distância pretendida).
          Experimenta fazer uma viagem num pequeno avião a hélice, que está limitado na altitude a que pode viajar (o que aumenta a probabilidade de turbulência), e depois vem dizer se é confortável e suportável para voos que demoram várias horas.

        • LR says:

          Antes de mais, não disse em nenhum lado que defendo “o desperdício de energia e o descalabro ambiental da aviação a jacto de massas, tal como a conhecemos”. A aviação atual necessita de soluções ponderadas e realistas para a redução no seu impacto ambiental. Cada vez mais os motores são mais económicos e silenciosos, menos prejudiciais para o ambiente, mas estão muitíssimo longe do desejado.
          Posto isto, porque não experimentar um DC-3 a rebocar vários planadores que depois seguiriam a sua viagem, seja ou não em formação? Ou, ainda melhor, um balão de ar quente?
          A sugestão que apesentas é completamente descabida, e apesar de entender o ponto de vista, não tem o mínimo de aplicação possível nos tempos de hoje. A quantidade de voos diários é enorme (alguns desnecessários? Talvez sim), e uma solução com DC-3 (nem sei porque foi este o escolhido, havendo tantos outros similares) seria o caos generalizado. O prejuízo para as economias seria incalculável, bem como para os cidadãos que necessitam de se deslocar de avião (e não estou a falar dos que vão de férias e em turismo, que também têm todo o direito e legitimidade para o fazer, mas das muitas centenas de milhar que se deslocam regularmente/diariamente de avião por motivos profissionais).
          Defender uma solução destas, totalmente impraticável, é de quem raramente se desloca de avião, provavelmente anda 1 ou 2 vezes por ano, e não tem noção do movimento da aviação comercial e da necessidade desta.

        • Nuno V says:

          Para viagens curtas os aviões a hélice são mais eficientes que os a jato, no entanto, para viagens um bocado mais longas são os a jato são bem mais eficientes que o a hélice. No entanto ainda estou á espera onde é que viste que as emissões do DC-3 é inferior aos aviões a jato do presente.

  4. deeppurple says:

    entretanto a UE não vai taxar os riquinhos que andam de jato privado.
    cambada de hipócritas que se aproveitam da burrice da carneirada às custas dum problema criado por aqueles que agora pedem que o burro faça o esforço por causa das “alterações climáticas”

  5. José Mendes says:

    Um dos maiores poluidores! Um dos maiores cancros da humanidade.

  6. Godlike says:

    Mais uma coisa, entre tantas, que os “teoristas da conspiração” veem alertar à décadas.

    E nem estou só a referir-me às “alterações climáticas”, sendo elas naturais ou não. Estou a referir-me ao facto de que eventualmente vamos deixar de poder viajar, bom pelo menos a classe média (isto é, enquanto ela existir).

  7. joaomatos says:

    O que eu li é que os motores Russos pd14, produzem cerca de 30% menos poluição e Ruído do que os motores actuais.
    Agora estes testes foram realizados no MS-21, que é um Avião com asas feitas de materiais compósitos e com uns aspect ratio escandaloso de 12.5.
    Em suma …pode não ser os motores e sim o design do próprio avião que o faz consumir menos..
    No entanto eles compararam com o mesmo avião com motores da Pratt & Whitney, este por acaso é um tema que eu ando a pesquisar já há uns 2 anos ou mais…
    Queria saber detalhes, se é realmente os motores ou o avião..
    Aquilo que li é que os pd14 em modo de cruzeiro devem consumir cerca de 17% menos combustível, presumo eu do que os motores Pratt & Whitney, e devem talvez (é expectável), consumir mais em aterragens e quando levantam do chão..

    Á parte do avião, se defacto conseguirem baixar 30% em poluição e Ruído é uma inovação gigantesca, mesmo que depois acabem por consumir mais na aterragem e quando levantam, eu digo isto porque os periodos de aterragem e aceleração para levantar, só acontecem 2 vezes durante o voo, maioria é velocidade de cruzeiro.

    O motor turboprop gasta muito menos combustível do que o motor Fan-Jet(metade ou menos), mas também só andam a metade da velocidade dos motores a jato, acho que o mundo vai ter que escolher, se quer menos poluição ou mais velocidade.

    Um avião decente que transporte uns 100 passageiros, com uns motores decentes(dois motores) deve usar á volta de 1Tonelada de combustível por cada hora de voo, em situações normais..ou meia tonelada/hora por motor..

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